Luanda - Algumas instituições públicas e privadas em Angola continuam a encobrir os casos de acidentes que registam nos locais de trabalho, denunciou hoje, quinta-feira, em Luanda, o Inspector-geral adjunto para área de trabalho, António Cazevo.
“O que tem estado acontecer é que grande parte das empresas não comunicam a inspecção do trabalho sobre a ocorrência dos acidentes e, por vezes, comunicam apenas as empresas seguradoras”, deu a conhecer António Cazevo.
Em declarações à Angop à margem do workshop sobre Novos Desafios da Segurança e Saúde no Trabalho que decorre desde terça-feira, referiu que tal situação não é por falta de informação das normas, uma situação que obrigará a direcção da inspecção a estabelecer e definir mecanismos de obrigatoriedade de comunicação.
Os dados estatísticos que a inspecção possui, seguiu, são provenientes das empresas seguradoras, mas há a certeza de que existem outros acidentes que não são comunicados nem as seguradoras tão pouco a própria inspecção de trabalho.
Assim, aconselhou as empresas públicas e privadas no sentido de comunicarem a Inspecção Geral do Trabalho nos casos de acidentes para, está por sua vez, ter conhecimento da ocorrência e ajudar na avaliação da situação, através dos seus especialistas.
No caso do incumprimento e com base da lei que obriga o seguro para todos, durante as acções inspectivas tem aconselhado as empresas a seguirem com as normas e em outros casos tem sido tomadas medidas coercivas com a cobrança de multas as instituições cuja situação é tida de “gritante”.
“Temos tratado esta questão, as nossas brigadas têm estado no terreno, visto ser um dos indicadores que pretendemos melhorar proximamente”, disse.
O governo, acrescentou, tem muita responsabilidade e que tudo está a ser feito para que seja aperfeiçoado todas as situações que precisam de ser renovadas, em matéria de segurança no trabalho.
Quanto à questão de quadros, disse que continuam a trabalhar no sentido de recrutar mais inspectores no âmbito do projecto de desenvolvimento do sector para até 2014.
Fonte: AngolaPress
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