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Pernambuco: Simpósio debate impactos da inovação na economia

Área de Engenharia foi foco do encontro realizado ontem

RAQUEL FREITAS


DESENVOLVIMENTO do setor foi discutido em evento do Clube de Engenharia

O Clube da Engenharia de Pernambuco realizou, ontem, no auditório da Escola Politécnica, o Simpósio sobre Inovação Tecnológica. Com o tema “O engenheiro e o desenvolvimento”, o encontro teve o objetivo de estreitar discussões sobre temas como modelos de inovação e seus impactos na economia global. Voltado para veteranos e estudantes de Engenharia, o projeto “Seminário Permanente” tem o intuito de debater, através de simpósios, palestras e encontros, assuntos relacionados ao desenvolvimento. Segundo o presidente do Clube, Alexandre Santos, esses momentos são fundamentais para que os jovens conheçam a importância de se criar medidas que desenvolvam a economia e a sociedade.

De acordo com o presidente da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, Eudes de Souza Leão Pinto, a engenharia precisa estar atrelada à evolução social. “Promover ações sustentáveis traz benefícios para a economia”, relatou. Para o professor emérito da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Evando Mirra, que ministrou a palestra, é importante que, além de inovação, se pense em estratégias para enfrentar o mercado. “Pernambuco é o estado que mais cresce no País. Existe uma geração de emprego muito grande, e há um polo médico consolidado. Contudo, é necessário que criemos estratégias para controlar o crescimento”, afirmou.

Segundo ele, inovar é transformar ideias em valores. “A inovação não é uma meta, é um meio de se conseguir bem estar e mudança social”, completou. Na avaliação do professor, a primeira dificuldade da inovação não são as técnicas, e sim a postura adotada pelos engenheiros no momento da sua implementação. Ele ainda ressalta que “existem casos onde a inovação assumiu papel relevante para o projeto”.

“Para transformar Petrolina em prodígio de horticultura, por exemplo, foi preciso ter ousadia. A Petrobras, quando começou a fazer exploração de petróleo, encontrou algumas dificuldades. Quando chegou a 300 metros de profundidade eles não conseguiram realizar mais perfurações, devido à pressão. Neste caso, foi preciso investir em um sistema de polímeros para dar continuidade à exploração”, exemplificou.

Professor da Politécnica, Arnaldo Cardim disse que, “indiscutivelmente, há aparato técnico no Estado, mas esta é uma batalha que deve ser enfrentada no dia a dia”, finalizou. O projeto contou com a parceria da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Associação Comercial de Pernambuco (ACP), Centro de Estudos do Nordeste (Ce­nor), Academia Pernambucana de Ciências e Academia Pernambucana de Ciência Agronômica.

Folha PE

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