Alguns exemplos do que têm sido feito pelo movimento Cavalete Parade l Foto: Cavalete Parade
Os políticos já fizeram muita sujeira em São Paulo. Antigamente, os santinhos eram os grandes vilões das campanhas eleitorais. Hoje em dia, um novo tipo de propaganda anda causando revolta em alguns internautas: os cavaletes.

A primeira sugere que os cidadãos peguem um cavalete "emprestado" e façam uma intervenção artística. Na data marcada, uma exposição será feita no canteiro central da Avenida Paulista com as obras de arte. Um evento também foi criado na rede social. Quase 700 pessoas já confirmaram presença.
"Temos de tomar o cuidado para remover apenas os cavaletes irregulares, seria como guinchar um carro que foi estacionado em local proibido", revela Victor Britto, artista e idealizador da ação. Britto, que já participou de eventos parecidos como a Cow Parade e a Rinomania, contesta o uso deste tipo de divulgação. “O cenário ideal seria a proibição do uso de cavaletes, já que o desrespeito dos candidatos com a cidade causa incômodo e transtornos pra muita gente”, reflete.

De acordo com a resolução nº 23.370 do TSE, o uso de cavaletes é proibido se eles estiverem em árvores e jardins localizados em áreas públicas, bem como muros, cercas e tapumes divisórios. Também são irregulares quando dificultarem o andamento do trânsito de pessoas e veículos.
Lei Cidade Limpa não se aplica
A Lei Municipal nº 14223, em vigor desde janeiro de 2007, assinada pelo prefeito Gilberto Kassab, classifica a divulgação política como anúncios especiais. Eles precisam ser destinados "à propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos, na forma prevista na legislação federal eleitoral”.
Porém, o texto diz que os anúncios referentes à propaganda eleitoral deverão ser retirados no prazo máximo de 15 (quinze) dias, a contar da data da realização das eleições ou plebiscitos.
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