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Recife-Miami sem escalas


American Airlines vai ofertar a nova rota a partir de 15 de novembro. Recife terá 5 voos diretos e independentes por semana



\ Por Raissa Ebrahim \

Boa notícia para os pernambucanos. A companhia aérea American Airlines (AA) vai começar a operar, em 15 de novembro, um voo direto para Miami, sem a escala que, na ida e na volta, passa por Salvador (BA). Recife terá cinco voos diretos e independentes por semana. Na prática, serão três horas a menos em cada voo. A mudança é consequência – além do aquecimento do mercado de turismo no Brasil, devido ao aumento da renda – da crise econômica da Europa e coincide com a consolidação da atuação da panamenha Copa Airlines, que criou uma nova rota para os Estados Unidos.

Toda crise internacional costuma afetar fortemente a indústria aérea. No continente europeu, por exemplo, a AA cancelou recentemente os voos para Budapeste e Bruxelas, devido aos altos custos e às baixas demandas. Ao mesmo tempo, essa situação tem ajudado a abrir novas oportunidades no Brasil. As aeronaves estão sendo realocadas para novas frequências que passam a operar nos meses de novembro e dezembro.

Dentro desse panorama de expansão dos planos de crescimento na América Latina, a AA anunciou um aumento total de quase 40 voos em sua malha aérea até o fim de 2012, que somarão 111 voos semanais para os Estados Unidos a partir de sete cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Manaus).

No início deste mês, a inauguração do segundo voo diário regular entre São Paulo e Nova Iorque, sendo o primeiro diurno, marcou o início de uma nova fase da empresa. Brasília e Belo Horizonte, assim como Recife e Salvador, também passarão a ter voos diretos para Miami, quatro vezes por semana.

De acordo com o diretor de vendas da American Airlines para o Brasil, Dilson Verçosa Jr., até 2008, o acordo bilateral Brasil-Estados Unidos disponibilizava 105 frequências entre os dois países, para todas as empresas aéreas. “Até dezembro, a American contará com mais voos entre os dois países do que há pouco tempo era permitido para toda a operação aérea”, calcula.

Mas a AA também enfrenta fortes críticas por parte dos consumidores. Quem já experimentou viajar pela companhia comenta das aeronaves apertadas e antigas, além de problemas para conseguir equacionar o peso no avião. Em resposta, a empresa esclarece que o limite máximo por passageiro são duas malas de 32 quilos cada. Quem quiser levar mais peso precisa pagar excesso de bagagem.

Nesse ponto, o consumidor precisa ficar atento, pois muitas companhias, apesar de colocarem como opção o pagamento do excesso, não estão permitindo o transporte de cargas além do previsto. A situação é reflexo da quantidade de produtos que os brasileiros têm trazido quando viajam ao exterior.

Algumas das aeronaves da AA no País são Boeings 777 e 767 para São Paulo e Rio de Janeiro, 757 para Recife e 737 para Manaus. Recentemente, a empresa anunciou mudanças no interior de suas 200 novas aeronaves de corredor único, na intenção de ser a única companhia aérea a oferecer três classes de serviço e a primeira a oferecer assentos que reclinam totalmente na primeira classe e na classe executiva. A AA também planeja receber 130 aeronaves Airbus dos modelos A321 e A319 e 100 da Boeing modelo 737-800 nos próximos cinco anos.

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