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Movimento Ambientalista de Jaboatão faz dossiê contra Cepasa/Portela





Localizada junto a um hospital e a uma Escola Técnica, a Cepasa polui o ar e também o Rio Jaboatão, onde joga efluentes sem tratamento, segundo o Secretário de Meio Ambiente de Jaboatão, Ermírio Rego Barros.

Depois de recente reportagem da Rede Globo sobre a poluição causada pela fábrica de papel Cepasa, finalmente a Secretaria de meio Ambiente de Jaboatão acordou e reconheceu que há crime ambiental cometido pela fábrica, que polui não apenas o rio mas o ar de todo Jaboatão Centro, com fumaça e maus odores.

Ermírio Rego Barros disse que após a ida de técnico ao local “foram constatados lançamentos de efluentes sem tratamento no rio e poluição atmosférica.” Apesar da constatação, a empresa Cepasa, do superpoderoso Grupo João Santos, segundo Ermírio “apresentou documentos emitidos pelo CPRH com prazo até junho de 2013 para instalação de novos equipamentos.”


Segundo a reportagem da Globo, um auto de infração teria sido emitido e explicações oficiais solicitdas à empresa.


Outra empresa do Grupo João Santos, a Naussaumix, usina de concreto localizada na Lagoa do Araçá também foi objeto de reportagens nesta Gazeta Nossa, pela poluição que joga nas casas e nos mangues da região, uma área de preservação permanente.


Por outro lado, jovens jaboatonenses colocaram nas redes sociais um “dossiê” sobre a empresa. Veja alguns tópicos reduzidos (e veja na íntegra, no facebook: Movimento Ambientalista de Jaboatão):

Dossiê – “A fábrica Celulose e Papel de Pernambuco S.A. (CEPASA), é uma das maiores empresas poluidoras de Jaboatão dos Guararapes. Desde a década de 1970, afeta mais de 200 mil pessoas”.


“Situada nas margens do rio Jaboatão, a fábrica despeja toneladas de resíduos industriais”.


“A fábrica emite 24 horas por dia fumaça que contamina o ar da cidade provocando problemas respiratórios, alérgicos e cardíacos na população”.


“Reivindicamos: a) A divulgação dos dados das Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar e da Qualidade das águas do rio Jaboatão pela CPRH; b) Estudos sobre os impactos ambientais e à saúde pública em decorrência da emissão de poluentes; c) O fim das isenções fiscais às empresas poluidoras do município; d) Enrijecimento da fiscalização e punições aos crimes ambientais;”


O manifesto do Movimento Ambientalista ainda se posiciona “a favor da reativação do Comitê da Bacia do Rio Jaboatão” e “contra o desmonte da Secretaria (de meio ambiente) e denuncia “cooptação do conselho de meio ambiente de Jaboatão pela gestão do PSDB”.

Escola Técnica – A Cepasa incomoda também os alunos da Escola Técnica Estadual Maximiano Accioly Campos, vizinha da fonte poluidora. por conta disso os estudantes decidiram criar, em meados de 2011, um projeto ambiental: o Telhado Verde Reciclado aparece como uma forma barata e sustentável de arejar o espaço e, de quebra, ajudar na disciplina de biologia.


Coordenados pela professora Yanna Melo, os estudantes desenvolveram um telhado verde reciclado a partir de garrafas pet. O material serve como suporte para terra e adubo, onde são cultivadas algumas plantas e gramíneas de pequeno porte.
A ideia, pelo seu caráter criativo e utilitário, está presente na V Mostra de Inovações Pedagógicas, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de dezembro, em Timbaúba.


Gazeta Nossa

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