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AGENTE DE SAÚDE DE CAMARAGIBE, ACAMADA POR ACIDENTE DE TRABALHO, FICA SEM SALÁRIO E PASSA NECESSIDADE


Uma profissional ACS, uma das primeiras no Município, sofreu um acidente de trabalho numa visita domiciliar em 2003, caindo do 1ª andar de uma casa com" paredes moles" que a mesma desconhecia e ao se escorar, caiu numa ribanceira. A mesma foi socorrida e à partir de então, passou a fazer tratamentos sem fim. Como no Município se obrigava a traballhar mesmo doente, a mesma sempre, entre um atestado e outro, ou até mesmo algumas vezes com atestado, tinha que comparecer e com isso só complicou sua situação. Hoje, o medico diz que a coluna consolidou troncha por conta de falta de repouso.
Em administrações passadas, a mesma refere ter conseguido ajuda de custo para substanciar seu tratamento.
Ocorre que desde o início desta administração, justificando organização da casa, a prefeitura retirou toda e qualquer ajuda de custo para a mesma, ficando as despesas de medicamentos e transporte para fisioterapia na dependência de seu salário que como é pouco, só garante sua subsistência.
O que complicou o caso da ACS, é que Camaragibe há três anos não tinha Junta Médica. Os profissionais doentes, compareciam ao CEMEC CENTRO e recebiam uma declaração dizendo que o atestado não fora homologado por falta da JUNTA.O Último atestado da mesma, cita de outubro de 2013, porém, por tempo INDETERMINADO.
A junta médica do município, só foi consolidada agora de janeiro para fevereiro e segundo a prefeitura iriam dar prioridade aos concursados e que os trabalhadores afastados seriam convocados aos poucos a partir de uma "peneira" priorizando os atestados mais antigos.
A servidora recorreu ao sindicato na esperança de uma intermediação de ajuda  junto a secretaria de assistência social SEAS.
O SISEMCg, enviou ofício ao SEAS, solicitando visita domiciliar tendo em vista a  dificuldade de locomoção da ACS.
Uma representante do SEAS, esteve no sindicato para se apropriar da situação da servidora e comunicar que fariam a visita no  dia 17 /02/2014. O que foi entendido como positivo.

Ocorre que após a visita, a servidora que já está em tratamento psiquiátrico, ligou chorando informando qua a assistente social esteve em sua casa, mais disse que por conta de seus dois filhos serem assalariados, a mesma não teria direito a ajuda de custo para tratamento.
A servidora informa que é separada, os dois filhos são assalariados porém, se  arrumando pra casar e que os mesmos precisam fazer suas vidas e não tem responsabilidade com o seu acidente de trabalho.Tem sim, responsabilidade de filho, não de patrão. E que o seu salário é para garantir seu alimento. A medicação inclusive, a mesma está sem tomar por conta de não poder comprar.
Agora pasmem! Após visita do NASF, a prefeitura cortou o salário da servidora e o argumento é que, como a mesma está afastada a muito tempo, precisaria comparecer a junta médica e atualizar seu atestado.
Aqui é assim. Primeiro se tira o salário do servidor para depois resolver as pendências.
Ora, quem ficou três anos sem junta médica foi a prefeitura. E se a estruturou agora, que convocasse os servidores afastados já que estavam fazendo um levantamento, segundo o RH.

E dizer que não sabia que a mesma encontrava-se doente, não cola. Tanto o sindicato esteve tratando pessoalmente do caso, como a assistência social a visitou.
Como se dará o desfecho desse caso?
A servidora está em desespero e dopada. Quando recobra a lucidez só pensa em suicídio. A família está preocupada e nervosa. O sindicato tenta administrativamente e não avança. O jeito será a tão temida busca pela  justiça nessa cidade, onde o fórum, só pra sortear um mandato de segurança, leva em média 20 dias, pela morosidade como se encaminha o que consideramos grave nos resta apelar que o promotor Salomão se firme aqui, pois já estão "batendo bombo pro mesmo não ficar". Apelamos   que o mesmo consiga dissolver todos esses nós!
Ajude-nos!
Distribua!
Camargibe quem não te conhece, que te compre!
"E há anos  recebem verba do SUS para saúde do trabalhador como consta na prestação de contas ao Conselho Municipal de Saúde e a justificativa do Fundo Municipal é que, quando for ter, já consta no orçamento, que vergonha!!

Laudicéa

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