
O cobrador foi assassinado perto da casa dele, a duas quadras do fim da linha do ônibus Guajará/ Ver-o-Peso. Revoltados com a morte, a categoria realizou um protesto e parou o trânsito na BR-316 no final da tarde.
Familiares e amigos do cobrador ainda estão assustados com o crime. “Muita tristeza, é complicado demais. A gente vive nessa vida sem segurança, sem nada. Acontecem essas coisas a gente pensa até em abandonar o ramo”, disse o cobrador Alex Gonçalves.
“É um sentimento muito triste, ele era um rapaz muito querido do pessoal. Todo mundo está comovido com a morte dele”, conta o fiscal de linha Elielson Favacho.
A prima de Nedson, Amanda Moreira, conta que ele morreu após levar três tiros perto de casa. "Como de praxe, ele vinha do trabalho dele, lanchava e voltava. Veio o rapaz pela outra rua e o executou, aqui na frente de casa”, relata.
Revoltados com a morte do colega, trabalhadores rodoviários de Ananindeua fecharam um dos sentidos da BR-316, próximo a 6º batalhão da PM. Eles reivindicaram mais segurança no local de trabalho.
"Cadê a segurança de um pai trabalhador? Não tem! Tá todo mundo revoltado, a gente quer justiça", disse um rodoviário durante o protesto.
A interdição provocou um congestionamento de mais de 10km e causou transtornos para os passageiros. Depois de uma hora de protesto, o trânsito foi liberado no início da noite.
A Polícia Militar informou que vem adotando há mais de quatro meses as operações nos ônibus que circulam na região metropolitana. Ainda de acordo com a PM, as ações têm reduzido os roubos a ônibus.
A morte do cobrador é investigada pela Polícia Civil. Quem tiver informações sobre os envolvidos pode ligar para o Disque Denúncia, o número é o 181.
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