São seis, às vezes oito horas de trabalho, sem cuidar da postura ou parar para fazer alongamentos. Quem trabalha o tempo inteiro no computador, por exemplo, sabe como é difícil estar atento a esses detalhes. E, quando acontece, geralmente já está enfrentando algum problema de saúde. As doenças ocupacionais, aliadas aos acidentes de trabalho, são motivos de preocupação para muitas empresas e funcionários; e também serão abordados no projeto #10Horas desta terça-feira (6).
Tornar o ambiente de trabalho seguro e saudável ainda é um desafio para muitos setores, uma vez que é de responsablidade da empresa determinar as condições de trabalho e, portanto, os riscos a que o trabalhador ficará exposto. É necessário adotar procedimentos de proteção e prevenção de riscos, na tentativa de evitar acidentes, sofrimentos, afastamentos por licença médica e perdas na produtividade e financeiras.
No Brasil, existe legislação específica sobre o assunto. A segurança e saúde ocupacionais estão regulamentadas e descritas como Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), que está regulamentado em uma portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4) e, portanto, na legislação trabalhista brasileira. Dentre as principais atividades, podemos citar: prevenção de acidentes, promoção da saúde e prevenção de incêndios.
O Brasil possui a quarta taxa de mortalidade decorrente de acidentes laborais no mundo. De acordo com o Anuário Estatístico do Ministério da Previdência e Assistência Social, durante o ano de 2013, quando foi realizado o último levantamento, foram registrados no INSS cerca de 717,9 mil acidentes do trabalho. Comparado ao ano anterior, o número de acidentes de trabalho teve aumento de 0,55%. Trabalhadores entre 25 e 34 anos são as maiores vítimas de acidentes de trabalho, totalizando 242.241 casos.
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