
Esse atraso em relação ao setor da indústria tem como fatores principais:
• Condições de trabalho severas e nas mais diversas situações adversas;
• Mão-de-obra sem especialização;
• Baixa produtividade da mão-de-obra;
• Ausência de tecnologias adequada aos processos construtivos;
• Variedade de insumos e recursos que dificultam uma integração na execução das tarefas;
• Tecnologias retrógradas e ultrapassadas;
• Falta de comprometimento para evitar o desperdício que atinge patamares muito altos.
A preocupação com a extensão dos danos causados pelo homem, e também com a sua reparação, assim como com projetos de que causem menor impacto ambiental só adquiriram importância muito recentemente.
Por isso mesmo, os estudos e teorias desenvolvidos, bem como as novas práticas que passaram a ser adotadas, por serem novas, não permitem o claro entendimento de muitos dos termos frequentemente utilizados e, principalmente, o significado destes quando aplicados a intervenções urbanas e arquitetônicas. SATTLER , Miguel Aloysio. Habitações de baixo custo mais sustentáveis: a casa Alvorada e o Centro Experimental de tecnologias habitacionais sustentáveis - Coleção Habitare, volume 8. Porto Alegre: ANTAC, 2007.
Temos muito caminho a percorrer no sentido de consertar os estragos realizados ao longo dos anos em virtude das interferências nocivas no meio ambiente. Infelizmente, só fomos nos dar conta dos prejuízos quando as consequências se mostraram evidentes e o mal bateu a nossa porta. Independente das práticas serem recentes, a mudança de postura e quebra de paradigmas deve acontecer gradualmente sem prorrogação de prazos.
A incorporação de práticas sustentáveis na construção civil é uma tendência que cresce no mercado. Adotar essa política é inevitável, a tal ponto que já se registram exigências postuladas pelos consumidores, investidores e governos junto ao setor da construção civil, pressionando para que aconteça uma mudança na gestão dos empreendimentos visando a sustentabilidade na cadeia produtiva.
Qualquer empreendimento que vise a sustentabilidade deve atender de uma forma equilibrada sua adequação ambiental dentro de uma viabilidade econômica, com justiça social e respeito a cultura local.
Na verdade, muitos dos conceitos presentes nas cartilhas que pregam uma adesão aos conceitos de sustentabilidade são bastante óbvios e o bom senso nos traz a coerência das práticas a serem respeitadas.
Algumas atitudes são simples e exigem somente um pouco de sanidade e sensibilidade por parte de todos os envolvidos na concepção e uso dos imóveis. Podemos pontuar:
• Utilizar com cautela e de maneira inteligente todas as formas de água;
• Dar preferência à utilização de recursos energéticos renováveis;
• Reduzir o uso de materiais de construção, e entre os disponibilizados pelo mercado, optar pelos que possuam certificação ambiental;
• Quando construir, buscar maximizar a durabilidade da edificação, assim como, nas novas construções, fazendo uso de materiais já usados anteriormente e minimizar perdas.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
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