Mesmo atuando no Brasil, craque se consolidou como o principal jogador da Seleção ainda no clube paulista, e levou o Peixe ao topo da América em 2011.
No dia em que Neymar completa 24 anos de idade, a Goal relembra a sua carreira vitoriosa no Santos, Barcelona e Seleção Brasileira. Começamos pelo clube da Vila Belmiro, onde o craque deu seus primeiros passos no futebol profissional e atingiu o reconhecimento.
No dia 7 de março de 2009, com somente 17 anos, Neymar vestiu pela primeira vez a camisa do Santos em uma partida profissional. O jogo estava empatado em 0 a 0 contra o Oeste, mas a entrada do garoto em campo mudou o panorama. Ele não marcou, mas deixou a impressão de que chegaria para ficar por muito tempo.
E não foi diferente. Ele precisou de apenas uma temporada para demonstrar que era o novo craque do futebol brasileiro. Logo em seu primeiro ano na equipe, marcou dez gols no Campeonato Brasileiro, mas seria em 2010 que o camisa 11 entraria na rota dos grandes clubes da Europa.
No seu segundo ano como profissional, Neymar conquistou o seu primeiro título - o Campeonato Paulista. Ele ainda comandaria a equipe em um tricampeonato nos dois anos seguintes, com destaque para o segundo, conquistado em cima do Corinthians.
Também em 2010, ao lado de Paulo Henrique Ganso, Neymar conquistou a Copa do Brasil, ao vencer o Vitória na final. O craque marcou 11 gols no torneio, terminando como o artilheiro, mas esse também seria o seu ano de aprovação, principalmente por conta polêmica com Dorival Júnior.
Em setembro, durante uma partida contra o Atlético-GO, na Vila Belmiro, o técnico proibiu o jovem de cobrar um pênalti já no final da partida. A estrela em ascensão não gostou da atitude de Dorival e o xingou, criando uma briga interna no Peixe. Depois do episódio, Renê Simões foi um dos que criticou duramente a atitude do jogador: "Trabalho desde garoto no futebol e nunca tinha visto alguém tão mal-educado como esse rapaz, o Neymar. Estamos criando um monstro no futebol brasileiro", afirmou.
Por sorte, o monstro foi domado em breve. Logo depois do fracasso na Copa do Mundo da África do Sul, onde Dunga optou por não convocá-lo, Mano Menezes assumiu o comando e decidiu que Neymar seria o principal nome da reformulação. E o seu rendimento só melhorou na Vila.
Com Muricy Ramalho, o Santos bateu o Peñarol para a conquistar a sua terceira Copa Libertadores em 2011, depois do bicampeonato com Pelé em 1962 e 1963. Neymar foi o autor de um dos gols da vitória por 2 a 1, na partida decisiva, e ainda terminou a competição na vice-artilharia, com seis gols.
No mesmo ano, ganhou de vez o reconhecimento internacional com a conquista do Prêmio Puskas, depois da obra-prima marcada contra o Flamengo, no Campeonato Brasileiro. Em 2012, ele ficaria entre os 23 melhores do mundo na disputa pela Bola de Ouro da FIFA, algo raro para um atleta atuando fora da Europa, mas o caminho era sem volta. Em 2013, antes da disputa da Copa das Confederações, ele foi contratado pelo Barcelona, e o resto, pode ser testemunhado por todos a cada final de semana na televisão.
Fonte: Gol
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