A Justiça da França considerou a empresa americana responsável pela queda do concorde da Air France. Segundo a investigação, uma peça da aeronave da Continental teria se desprendido e causado o acidente.
A Justiça Francesa culpou a empresa americana Continental Airlines pelo acidente com o concorde da Air France no ano 2000.
Foi a queda de um mito. Tragédia registrada por um cinegrafista amador em julho de 2000.
Pouco depois de decolar do Aeroporto Charles de Gaulle com destino a Nova York, o concorde da Air France, em chamas, caiu sobre uma área residencial na periferia de Paris. Cento e nove pessoas a bordo e quatro em terra morreram.
Três anos mais tarde, o concorde pousava pela última vez. A aposentadoria foi o fim de uma era de quase 30 anos de viagens supersônicas e glamourosas.
A investigação concluiu que uma peça de outra aeronave, jogada na pista, provocou a explosão de um pneu do concorde e os pedaços de borracha perfuraram os tanques de combustível.
Segundo os peritos, a peça era de um DC-10 da Continental que tinha partido da mesma pista pouco antes.
O Tribunal Francês condenou o mecânico que instalou a peça a 15 meses de prisão e multou a companhia aérea americana: o equivalente a R$ 450 mil. Além disso, a Continental deverá indenizar a Air France: R$ 2.24 milhões.
A companhia francesa quer mais: ela já pagou o equivalente a R$ 230 milhões em indenizações às famílias das vítimas.
A empresa americana já anunciou que vai recorrer. Os advogados questionaram o laudo da perícia e afirmaram que o concorde já estava em chamas quando passou sobre a peça. Eles acusaram a Justiça da França de querer proteger uma empresa francesa.
Fonte: Globo.com
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