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Estados Unidos, processo de espionagem

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  Os Estados Unidos estão a planear uma rotação extraordinária de pessoal nas suas embaixadas e consulados, de forma a substituir os diplomatas, adidos militares e agentes dos serviços secretos cuja actividade esteja comprometida pela divulgação de telegramas secretos pelo siteWikiLeaks, diz a AFP.

Este movimento diplomático excepcional - que, de acordo com a AFP, o siteThe Daily Beast e o jornal britânico The Independent, ainda está em "fase preliminar de planeamento - tem como objectivo "reparar" os laços com os seus aliados e atenuar a tensão nas relações dos Estados Unidos com alguns regimes hostis, nomeadamente no Médio Oriente, depois da fuga de informação para a WikiLeaks.

O Departamento de Estado, o Pentágono e a CIA estão já a trabalhar no pressuposto de que o pessoal destacado em várias embaixadas cujas comunicações mais recentes foram (ou estarão para ser) expostas publicamente terá de ser substituído. As informações e opiniões expressas nessas notas confidenciais tornaram a actividade desses agentes e diplomatas nuns casos "impossível" e noutros mesmo "perigosa", reconhecem aqueles departamentos. "Esse é o outro lado desta tragédia. Vamos perder alguns dos nossos melhores e mais experientes funcionários", lamentou uma fonte diplomática citada pela AFP. A porta-voz do Departamento de Estado, Leslie Phillips, disse que "o pessoal será mudado apenas e só se se constatar essa necessidade".

Para já, nenhum país fez um pedido formal para os Estados Unidos recolherem o seu representante diplomático, mas de várias capitais surgiram manifestações de profundo desconforto com as revelações dos telegramas. Por exemplo, o primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, ameaçou processar o embaixador americano Eric Edelman, que num telegrama escrevera que o governante poderia estar a esconder a sua fortuna em contas bancárias na Suíça. Outros protestos informais chegaram de França, Itália, Alemanha, Rússia

O senador democrata John Kerry considerou difícil a permanência no posto de alguns dos diplomatas identificados pela WikiLeaks. "Os seus interlocutores perderam a confiança e já não estão dispostos a trabalhar com eles", reconheceu. O antigo embaixador americano no Afeganistão, Zalmay Khalilzad, estima que o actual representante dos EUA naquele país, Karl Eikenberry, seja um dos diplomatas nessa posição. "Ele está a fazer um excelente trabalho, mas deixou de ser um interlocutor fiável por causa da fuga de informação", observou, em declarações à ABC.

Como explicava à Reuters um diplomata de carreira, "a situação é mesmo, mesmo má. Ninguém quer falar connosco", informa. "E mesmo os que precisam de falar connosco, a primeira pergunta que fazem é se nós vamos ou não escrever sobre as nossas conversas", acrescentou.

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