Falhas na subestação de energia Luiz Gonzaga, no município de Jatobá (PE), causaram o apagão.
O problema acontecido ontem aqui em Paulista-Pe com a falta de energia não foi apenas caso isolado desses que acontecem normalmente, e sim em toda região nordeste vejamos os problemas causados nas maiores capitais da região nordeste. Estaremos de olho no que realmente existiu esperamos que as autoridades responsáveis se pronuncie.
A energia elétrica foi restabelecida completamente, por volta das 6h desta sexta-feira, em toda a região Nordeste do País afetada por um apagão na madrugada. As informações são da sala de operações do núcleo Norte/ Nordeste do Operador Nacional do Sistema (ONS), em Brasília. Os painés, segundo os agentes, não indicavam mais nenhuma área com problemas. O blecaute, que aconteceu entre o fim da noite de quinta-feira e início da madrugada desta sexta, deixou os Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe às escuras. Piauí teria sido parcialmente atingido. O único que, segundo a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), não teria sido afetado pela pane foi o Maranhão.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), falhas na subestação de energia Luiz Gonzaga, no município de Jatobá (PE), provocaram o apagão. Houve queda em uma linha de transmissão na região, que pertence à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).
Com a queda da primeira linha - provocado por algum problema ainda não identificado, segundo a fonte - outras cinco linhas também foram desativadas pelo sistema de proteção. Para evitar que o problema se propagasse, o sistema desligou automaticamente o que estava em torno do problema inicial. Esta interrupção promoveu um efeito dominó. Como resultado, as usinas hidrelétricas do nordeste como Xingó e Paulo Afonso, pararam de gerar energia - pela segurança do sistema interligado. O problema começou às 0h20 e a a recomposição do sistema começou em torno de uma hora depois. No entanto, no Rio Grande do Norte, último estado a ter a energia elétrica restabelecida, a energia voltou cerca de quatro horas após o episódio. Um grupo de trabalho vai analisar as causas do incidente na próxima terça-feira. Técnicos da Aneel, Eletrobrás, Chesf, ONS, entre outros representantes do setor devem se reunir no Rio.Incidentes e assaltos Em Salvador, o serviço de emergência da Defesa Civil informou que recebeu inúmeras ligações sobre a queda de energia e muitas pessoas não conseguiam se comunicar com a Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia) para esclarecimentos. “Está pior do que em dia de chuva”, afirmou um atendente da Defesa Civil à reportagem do iG. A Polícia Militar do Estado não registrou um aumento de ocorrências na capital em razão da queda de energia, mas houve relatos não confirmados sobre a presença de suspeitos nas ruas, informação semelhante à obtida com a Defesa Civil, que comunicou testemunhos de "trombadinhas" no bairro do Garcia, na capital baiana.Na região metropolitana de Olinda (PE), um grupo ateou fogo na avenida Presidente Kennedy, uma das mais movimentadas da cidade. De acordo com o major Ricardo Sentes, gerente adjunto do Centro de Operações da Secretaria de Defesa Social, foram registradas ocorrências isoladas de vandalismo e tentativas de assalto. Também foi registrada uma "inquietação" nos presídios, o que demandou um reforço policial ns arredores destes centros prisionais. Segundo Sentes, o comportamento foi provocado sobretudo pelo calor dentro das celas, que necessitam de ventiladores para aplacar as altas tempraturas.Redes sociais Pelo Twitter, serviço de redes sociais da web, o termo "apagão" rapidamente tomou conta das mensagens e por volta da 1h (horário de Brasília) desta sexta-feira, já constava na lista mundial de termos mais citados.Por meio de seu perfil, o deputado federal Antônio Carlos Magalhães Neto, do DEM-BA, cobrou um posicionamento do governo federal sobre o incidente. "Esperamos que a presidente Dilma Rousseff e o Ministério de Minas e Energia expliquem imediatamente à população o que está acontecendo. Os brasileiros não podem pagar o pato por problemas técnicos ou falta de capacidade daqueles que geram o nosso sistema energético."*Com reportagem de Thiago Guimarães, iG Salvador, Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro, e Renata Batista, iG Pernambuco

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