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Ativistas de direitos humanos realizam ato hoje para exigir punição de torturadores.


O Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça realizou manifestação na avenida Paulista, no dia 30 de setembro, para pressionar pela modificação do projeto de lei do Executivo, que cria a Comissão da Verdade, no Senado. O projeto aguarda para ir à votação no plenário da Casa, após ter sido aprovado em urgência urgentíssima na Câmara dos Deputados,  no dia 21 de setembro.

Entre as alterações propostas por ativistas de direitos humanos, ex-presos políticos e parentes de mortos e desaparecidos estão as reivindicações de que militares não participem da Comissão e de que o resultado das investigações seja entregue ao sistema judiciário para a responsabilização de torturadores, assassinos e empresários que financiaram a repressão política durante a ditadura militar.

A concentração da manifestação começa no Vão Livre do Masp, o Museu de Arte de São Paulo, às 16h30. De lá, os manifestantes saem em passeata até o escritório da Presidência da República em São Paulo, localizado na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta, onde representantes do Comitê Paulista pela Memória, Verdade e Justiça protocolam o Manifesto que solicita alterações no texto.

O Manifesto já recebeu a adesão do cantor e compositor Chico Buarque, da juíza Kenarik Boujikian Felippe, da procuradora da República Eugênia Gonzaga, do dirigente nacional do MST João Pedro Stedile, do ator Osmar Prado, da atriz Bete Mendes escritor Frei Betto e do sociólogo Michael Löwy, entre outros.

Durante a  caminhada, os manifestantes entregam Carta Aberta à população em que pedem a abertura imediata dos arquivos da ditadura, a punição dos torturadores e o cumprimento da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA. O objetivo da manifestação é pressionar a presidente Dilma Rousseff a promover as alterações no texto.
Confira abaixo a transmissão ao vivo (realizada pelo portal Manifestação.org) do ato.
Chico Buarque assina Manifesto por Comissão da Verdade que responsabiliza militares por crimes cometidos na ditadura