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AIDS- Acquired Immuno-deficiency Syndrome.



De acordo com dados da Joint United Nations Programmes on HIV/AIDS (UNAIDS),1 estima-se que, até 2005, 3,1 milhões de pessoas morreram de aids: 2,6 milhões de adultos e 570 mil menores de 15 anos de idade. A situação da mortalidade por aids no mundo é mais crítica na África Subsaariana, onde ela continua elevada até os dias atuais. Nos países da região, barreiras econômicas, geográficas e socioculturais dificultam o acesso à terapia anti-retroviral e a prevenção das doenças oportunistas entre os que vivem com o HIV/aids.



A mortalidade por aids no Brasil é um relevante problema de Saúde Pública que atinge, de forma heterogênea, diferentes segmentos da população. Desde o surgimento da doença na década de 1980, são evidentes os esforços para o enfrentamento da epidemia, cuja participação é crescente entre as principais causas de morte, particularmente de adultos jovens e pessoas em situação de pobreza. Observa-se, entretanto, uma desaceleração desse decréscimo nos últimos anos, apontando a necessidade de uma nova aproximação para melhor compreender esse fenômeno.

Os resultados dos estudos sobre a associação entre terapia anti-retroviral e mortalidade por aids demonstraram que a prescrição da chamada Terapia Anti-Retroviral de Alta Potência (HAART), a partir de 1996, estava fortemente associada ao aumento da sobrevida e, conseqüentemente, à redução da mortalidade por essa causa.

Nos moldes de outros países, desde 1996, o Brasil vem apresentando uma redução da mortalidade por aids, principalmente no sexo masculino. A disponibilidade universal e gratuita de terapias anti-retrovirais na rede pública de serviços de saúde causou um impacto notável na morbimortalidade, observada no aumento da sobrevida dos portadores de HIV/aids, na redução da incidência de doenças oportunistas e na queda das internações hospitalares.4-6
Estudo realizado na Itália mostrou o impacto diferencial das terapias anti-retrovirais combinadas na sobrevida de pacientes com diferentes doenças relacionadas à aids.4 O estudo verificou que, dos 35.318 pacientes adultos com diagnóstico de aids após 1995, a proporção de sobreviventes – 24 meses – mais que dobrou (66%), comparativamente com aqueles pacientes diagnosticados antes daquele ano (31%). Os autores consideram que, embora existam evidências de um aumento da sobrevida dos pacientes com doenças específicas relacionadas à aids, ele não é uniforme e seus determinantes necessitam ser investigados.

No Brasil, detectou-se um aumento da sobrevida por aids no período de 1995 a 1996, em relação ao período de 1982 a 1989.6 No ano de 1995, os pacientes, que até então sobreviviam cerca de seis meses após o diagnóstico, passaram a viver 16 meses, e os diagnosticados em 1996 tiveram um acréscimo em sua sobrevida, alcançando 58 meses. Pacientes de aids que vivem em condições socioeconômicas desfavoráveis dispõem de tratamento com anti-retrovirais compatível com o recebido por pessoas para as quais essas condições são mais favoráveis.

Em relação ao efeito das mortes por aids na esperança de vida no País em 2000, verificou-se que, em 1996, a maior mortalidade por aids ocorria no Município de São Paulo, com impacto na vida média de 1,04 e 0,44 anos, respectivamente, para os sexos masculino e feminino. Em 2000, essas perdas foram de 0,58 e 0,29 anos, provavelmente em função da menor mortalidade.7 Estes autores chamam a atenção para o decréscimo da mortalidade, principalmente em São Paulo-SP, relacionando-o à implantação da política governamental de distribuição universal e gratuita da terapia anti-retroviral.
O objetivo deste trabalho foi apresentar a evolução temporal da mortalidade por aids no país, uma das principais causas de morte entre os adultos jovens brasileiros. Ao analisar a desaceleração da queda desse evento, pretende-se compreender o perfil desse tipo de morte nas diferentes macrorregiões do Brasil. Entende-se que esses indicadores são de fundamental importância para o monitoramento e avaliação do impacto das medidas de controle do HIV/aids.

Que é AIDS?

Doença grave, contagiosa e fatal, que se manifesta pelo desaparecimento da imunidade natural do corpo humano. A AIDS é transmitida por via sexual ou sanguínea.

Histórico: A AIDS foi detectada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 1981. No inicio atingia principalmente grupos homossexuais, usuários de drogas injetáveis e pessoas que faziam transfusão de sangue, em especial hemofílicos. 


A principal hipótese de origem do vírus da AIDS é que ele tenha sua origem em um animal. O primeiro caso da doença teria surgido na África Central , como resultado de uma mutação, desencadeada por via indireta de outro vírus, não patológico identificado em certo tipo de macaco africano, o macaco verde (Cercopithecus aethiops). O vírus teria partido da África e via Haiti atingido os Estados Unidos, Europa e outros continentes. Chegou ao Brasil por volta de 1980-82.

O vírus da AIDS foi isolado pela primeira vez em 1983, por Luc Montagnier, do Instituto Pasteur, de Paris e depois por Robert C. Gallo do Control Desease Center, dos EUA. O Human Hmunodeficiency vírus ou HIV, como foi designado o vírus da AIDS é um vírus mutante. O vírus encontra-se presente nos fluidos orgânicos, de quem está contaminado. 

Como Age o Virus da AIDS:O HIV destrói certos tipos de glóbulos brancos, diminuindo a capacidade de defesa do organismo. Qualquer doença infecciosa pode então entrar no organismo e se instalar facilmente. Isso favorece o aparecimento de doenças oportunistas que se aproveitam da debilidade do organismo, bem como lesões cancerosas, em esperial o sarcoma de Kaposi. 

Embora a AIDS seja comumente chamada de doença, na verdade trata-se de uma síndrome. A palavra síndrome caracteriza o conjunto de sinais e de sintomas que podem ser produzidas por mais de uma causa. O organismo do aidético fica incapaz de se defender de infecções (pneumonia, incefalite, etc.). A pessoa acaba morrendo de uma ou mais infecções que o organismo não consegue combater. 

Como se pega AIDS:


A AIDS pode passar de uma pessoa para outra:

  • nas relações sexuais com pessoas contaminadas;
  • pelo uso de seringas e agulhas contaminadas.
  • por meio de transfusão de sangue contaminado;
  • da mãe contaminada para o filho, durante a gestação, parto ou pelo aleitamento materno.
  • pelo transplante de órgãos contaminados.
  • pela inseminação artificial com sêmen contaminado.
  • a partir de instrumentos médicos e/ou odontológicos ou similares contaminados.
  • pelo compartilhamento de escova-de-dentes em situações de sangramentos, em que o sangue esteja contaminado
  • ao se fazer tatuagem e/ou acupuntura, com instrumentos contaminados.
Como não se pega AIDS


Não se pega AIDS:
  • dando abraços, fazendo carícias ou dando aperto de mão;
  • fazendo uso de vasos sanitários, copos, talheres, roupas ou sabonetes;
  • por saliva, suor ou lágrima;
  • por picadas de mosquito, pulgas, piolhos, percevejos o outros insetos
  • em praia, rio ou piscina
  • em assento do ônibus, metro, estádios de futebol, hospitais, escolas, igrejas ou parques.
  • por ingestão de comidas e alimentos;
  • ao se fazer doação de sangue com material descartável.
Medidas preventivas:


Medidas preventivas para s evitar a AIDS:
  • uso de preservativos nas relações sexuais
  • redução do número de parceiros sexuais
  • uso de seringas descartáveis
  • controle do sangue doado através de testes anti-aids.
  • esterilização eficiente do instrumental médico, odontológico e similares.
Sintomas
  • Perda de peso sem causa aparente
  • febre prolongada
  • diarréia prolongada
  • suadores noturnos
  • sarcoma de Kaposi
  • língua com sapinho, em adultos
Tratamento:

As formas de tratamento da AIDS ainda são pouco eficazes. Destacam-se entre os medicamentos os antivirais como o DDI (dideoximosina), o AZT (azidotimidina) e substâncias como o interferon e a interleucina e os medicamentos para tratamento de infecções oportunistas (pneumonia, encefalite, entre outras). Quanto mais cedo se começar o tratamento mas chances de cura tem o paciente.


Por volta de 1990 a AIDS já era conhecida mundialmente e muitos paises passaram a combate-la de forma sistemática, com campanhas informativas e de prevenção veiculadas na mídia.

No Brasil e em outras partes do mundo, defende-se a quebra de patente de empresas fabricantes de medicamentos contra AIDS, isto é, luta-se para que se de permissão legal que outras empresas e mesmo o próprio governo possa fabricar medicamentos baratos para o combate à doença e distribuí-lo aos doentes de AIDS.

Até o fechamento da edição deste texto, em junho de 2003, a vacina para AIDS ainda não havia sido descoberta. 

Tratamento II:

Não há cura para a AIDS neste momento. No entanto, uma variedade de tratamentos disponíveis que podem ajudar a manter os sintomas sob controle e melhorar a qualidade de vida para aqueles que já desenvolveram os sintomas.
Terapia anti-retroviral suprime a replicação do vírus HIV no corpo. A combinação de vários medicamentos anti-retrovirais, chamada de terapia antiretroviral altamente ativa (HAART), tem sido muito eficaz na redução do número de partículas de HIV na corrente sanguínea. Este é medido pela carga viral (quantidade de vírus livres é encontrado no sangue). Impedir a replicação do vírus pode melhorar a contagem de células T e ajudar o sistema imunológico se recuperar da infecção pelo HIV.
HAART não é uma cura para o HIV, mas tem sido muito eficaz nos últimos 12 anos. Pessoas em HAART com níveis suprimidos de HIV ainda pode transmitir o vírus para outras pessoas através de relações sexuais ou pelo compartilhamento de agulhas. Há boas evidências de que, se os níveis de HIV permanecem suprimidas ea contagem de CD4 permanece elevada (acima de 200 células/mm3), a vida pode ser significativamente prolongada e melhorada.
No entanto, o HIV pode se tornar resistente a uma combinação de HAART, especialmente em pacientes que não tomam seus medicamentos no horário todos os dias. Os testes genéticos estão agora disponíveis para determinar se uma cepa do HIV é resistente a uma droga particular. Esta informação pode ser útil para determinar a melhor combinação de drogas para cada pessoa, e ajustar o regime medicamentoso se começa a falhar. Estes testes devem ser realizados a qualquer momento uma estratégia de tratamento começa a falhar, e antes de iniciar a terapia.
Quando o HIV se torna resistente à HAART, combinações de outras drogas devem ser usadas para tentar suprimir a cepa resistente do HIV. Há uma variedade de novas drogas no mercado para o tratamento de HIV resistentes a drogas.
Tratamento com HAART tem complicações. HAART é uma coleção de diferentes medicamentos, cada um com seus próprios efeitos colaterais. Alguns efeitos colaterais comuns são:
  • Coleção de gordura na parte de trás ("nuca de búfalo") e abdômen
  • Sensação de mal estar geral (mal-estar)
  • Dor de cabeça
  • Náusea
  • Fraqueza
Quando usado por um longo tempo, esses medicamentos aumentam o risco de ataque cardíaco, talvez por aumentar os níveis de colesterol e glicose (açúcar) no sangue.
Qualquer HAART médico prescrição deve observar cuidadosamente o paciente para os possíveis efeitos secundários. Além disso, exames de sangue medindo contagens de CD4 e carga viral do HIV devem ser tomadas a cada 3 meses. O objetivo é obter a contagem de CD4 o mais próximo possível do normal, e suprimir a quantidade de vírus HIV no sangue a um nível onde ela não pode ser detectado.
Outros medicamentos antivirais estão sendo investigados. Além disso, fatores de crescimento que estimulam o crescimento de células, como erthythropoetin (Epogen, Procrit, e Recomon) e filgrastim (G-CSF ou Neupogen) são por vezes utilizados para tratar a AIDS-associado anemia e baixa contagem de células brancas do sangue.
Medicamentos também são usados ​​para prevenir infecções oportunistas (como Pneumocystis jiroveci pneumonia ) se a contagem de CD4 é baixa o suficiente. Isso mantém os pacientes de AIDS saudável por longos períodos de tempo. Infecções oportunistas são tratados quando eles acontecem.

Estatísticas:

                                          Fonte: Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde 


Prevenção:
  1. Veja o artigo sobre sexo seguro para aprender a reduzir a chance de pegar ou espalhar HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.
  2. Não use drogas ilícitas e não compartilhar agulhas ou seringas. Muitas comunidades agora têm programas de troca de agulhas, onde você pode se livrar de seringas usadas e obter novas e estéreis. Estes programas também podem fornecer referências para o tratamento da dependência.
  3. Evitar o contato com sangue de outra pessoa. Você pode precisar usar roupas de proteção, máscaras e óculos de proteção ao cuidar de pessoas que estão feridos.
  4. Qualquer um que testes positivos para HIV pode passar a doença para outras pessoas e não devem doar sangue, plasma, órgãos do corpo, ou esperma. Pessoas infectadas deve dizer qualquer parceiro sexual sobre a sua seropositividade. Eles não devem trocar fluidos corporais durante a atividade sexual, e deve usar medidas preventivas (como preservativos ) para reduzir a taxa de transmissão.
  5. Mulheres HIV-positivas que desejam engravidar devem procurar aconselhamento sobre o risco para a sua criança por nascer, e métodos para ajudar a prevenir seu bebê seja infectado. O uso de certos medicamentos reduz drasticamente as chances de que o bebê vai se infectar durante a gravidez.
  6. O Serviço de Saúde Pública recomenda que as mulheres infectadas pelo HIV nos Estados Unidos evitarem a amamentação para evitar transmitir o HIV para seus filhos através do leite materno.
  7. Práticas sexuais mais seguras, como os preservativos de látex, são altamente eficazes na prevenção da transmissão do HIV.No entanto, existe um risco de adquirir a infecção, mesmo com o uso de preservativos. A abstinência é a única forma segura de prevenir a transmissão sexual do HIV.
O comportamento sexual mais arriscado está recebendo o sexo anal sem proteção. O comportamento sexual de risco, pelo menos está recebendo sexo oral. Existe algum risco de transmissão do HIV quando fazendo sexo oral em um homem, mas isso é menos arriscado que a relação sexual vaginal sem proteção. Mulher-macho transmissão do vírus é muito menos provável do que macho-fêmea de transmissão. Fazendo sexo oral em uma mulher que não tem o seu período tem um baixo risco de transmissão.
Pacientes HIV-positivos que estão a tomar medicamentos anti-retrovirais são menos propensos a transmitir o vírus. Por exemplo, as mulheres grávidas que estão em tratamento eficaz no momento da entrega, e que têm carga viral indetectável, dar o HIV a seus bebês em menos de 1% do tempo, em comparação com 13% a 40% do tempo se os medicamentos não são utilizada.
O fornecimento de sangue dos EUA está entre os mais seguros no mundo. Quase todas as pessoas infectadas com o HIV através de transfusões de sangue recebidas as transfusões antes de 1985, o ano começou para o teste de HIV de todo o sangue doado.
Se você acredita ter sido exposto ao HIV, procurar atendimento médico imediatamente. Há alguma evidência de que um curso imediato de medicamentos antivirais podem reduzir as chances de que você será infectado. Isso é chamado de profilaxia pós-exposição (PEP), e tem sido usado para prevenir a transmissão em profissionais de saúde feridas por picadas de agulha.

Há menos informação disponível sobre como PEP eficaz é para as pessoas expostas ao HIV por meio da atividade sexual ou uso de drogas injetáveis, mas parece ser eficaz. Se você acredita ter sido exposto, discutir a possibilidade com um especialista experiente (verifique as organizações locais AIDS para as últimas informações) o mais rapidamente possível. Qualquer um que tenha sido sexualmente agredida deve considerar os potenciais riscos e benefícios do PEP.

Ligar para o provedor de cuidados de saúde:
Marque uma consulta com seu médico se você tiver qualquer um dos fatores de risco para a infecção pelo HIV, ou se você desenvolver sintomas de AIDS. Por lei, os resultados do teste do HIV devem ser mantidos confidenciais. Seu médico irá rever os resultados do seu teste com você.

Grupos de Apoio:

Juntando grupos de apoio onde os membros compartilham experiências e problemas comuns muitas vezes pode ajudar o estresse emocional de doenças devastadoras. Veja AIDS - grupo de apoio .

Complicações



Quando uma pessoa está infectada com o HIV, o vírus lentamente começa a destruir o sistema imunológico da pessoa. Quão rápido isso ocorre difere em cada indivíduo. Tratamento com HAART podem ajudar a retardar ou parar a destruição do sistema imunológico.
Uma vez que o sistema imunológico está seriamente danificado, essa pessoa tem AIDS, e agora é suscetível a infecções e cancros que a maioria dos adultos saudáveis ​​não iria ficar. No entanto, o tratamento anti-retroviral ainda pode ser muito eficaz, mesmo nessa fase da doença.