Meio Ambiente: TST defende reuso de água de piscina

Por Eli Almeida

A política gestora do uso da água necessita de um enfrentamento diferente, para que a nossa e futuras gerações não sejam prejudicadas pela escassez de consumo deste recurso natural. Sobre esta problemática, percebe-se uma discussão, nos meios de comunicação e na academia, em torno de sua sustentabilidade e de um consumo consciente e, principalmente, do futuro da água de boa qualidade no planeta. Em nosso país, conforme Aldo da C. Rebouças, esse “problema resulta, fundamentalmente, dos desperdícios e degradação da qualidade da gota d’água disponível nas cidades do Brasil terem atingido níveis nunca imaginados”.

Dessa forma, como alerta Aldo Rebouças, não podemos continuar com a prática do desperdiço da “gota d`água de qualidade nobre”. Neste sentido, nossa preocupação surge como uma necessidade do ser humano na contribuição para um aproveitamento adequado da água, bem como a otimização do seu destino final, buscando o beneficiamento dos efluentes derivados, tanto pela água de uso doméstico, quanto a usada no segmento industrial, para assim diminuir-mos possíveis impactos ambientais. Para isso, defendemos a necessidades de uma política de reuso da água, coesa a um eficiente programa de educação ambiental em nossa sociedade. Sendo assim, é necessário identificar a existência de possibilidades e características técnicas que podem ser empregadas para reuso da água poluída.

Sugerimos que seja encontrada alternativas viáveis e conseqüentemente sustentáveis para um reaproveitamento de efluentes residuais, após limpeza e manutenções de piscina. Portanto, propomos que o volume excedente deste efluente, desperdiçado na rede de esgoto, e representativo de custos financeiros, seja tratado com práticas ecologicamente adequadas ao meio ambiente.