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Iluminação: um fator para a produtividade de uma empresa e saúde do trabalhador

Uma iluminação inadequada atrapalha o rendimento das pessoas. Os projetos de iluminação dos ambientes de trabalho raramente se preocupam com o tipo de tarefa que será realizada no local mesmo existindo uma exigência legal. A tabela abaixo apresenta alguns níveis de iluminância necessários a alguns ambientes e tarefas. Importante dizer que o lúmen é a unidade-padrão de fluxo luminoso no sistema internacional de medidas. Ele é definido como o fluxo numa superfície unitária onde todos os pontos estão a uma distância unitária de uma fonte-ponto, com a intensidade de uma vela. Em outras palavras, o lúmen corresponde ao fluxo luminoso emitido, no interior de um ângulo sólido de um esferorradiano, por uma fonte pontual de intensidade invariável de uma candela e que emite, uniformemente, para todas as direções. Lúmen corresponde ao fluxo luminoso por determinada área cônica.A densidade do fluxo luminoso é expressa em termos de lux, um lúmen de luz incidente em um metro quadrado. Baseados na visão humana, os engenheiros de iluminação padronizaram o lux como uma fonte luminosa com distribuição espectral idêntica à curva-padrão de resposta do olho humano. O brilho do Sol, por exemplo, tem uma densidade média de fluxo de 1,5 cal. cm2. min –1 na Terra, o que equivale a 1.000 lux ou 0,1 W.cm2.
Níveis de iluminância para interiores
   
AMBIENTE OU TRABALHOLUX
Sala de espera100
Garagem, residência, restaurante150
Depósito, indústria (comum)200
Sala de aula300
Lojas, laboratórios, escritórios500
Sala de desenho (alta precisão)1.000
Serviços de muito alta precisão2.000

Existem algumas dicas para a iluminação do local de trabalho: o excesso de luz é um problema comum nas empresas e nos escritórios. Muita luz, no entanto, não significa luz adequada. Pelo contrário, pode atrapalhar e gerar uma sensação de desconforto. O limite mínimo também deve ser observado. A iluminação da área de trabalho deve apresentar, no mínimo, 500 luxes, o que é fiscalizado pelo Ministério do Trabalho. Além da iluminação geral, algumas atividades exigem uma iluminação mais pontual na mesa de trabalho (desklight).

O excesso da luz solar deve ser controlado com cortinas e persianas. Há uma tendência em se aproveitar a luz natural, sempre complementando-a com a iluminação artificial. Ao longo do dia, as pessoas têm necessidades diferentes – normalmente decrescentes – de iluminação. Identificar essa variação pode ajudar no rendimento do trabalho. Iluminação com cores diferentes torna o ambiente de trabalho menos monótono, causando uma sensação de bem-estar. Também é possível utilizar recursos de iluminação em paredes, para torná-las mais aconchegantes. O computador nunca deve receber a luz natural da janela diretamente na tela. 



O ofuscamento prejudica a concentração e a saúde. Uma pesquisa demonstrou que aqueles que ficavam perto de janelas tinham 23% menos queixa de dor nas costas, dor de cabeça e exaustão. Remova lâmpadas onde há mais luz do que o necessário, mas certifique-se de manter uma iluminação boa em locais de trabalho para não prejudicar seu desempenho ou evitar acidentes (áreas com máquinas). Realizando a limpeza de paredes, tetos e pisos e utilizar cores claras no ambiente de trabalho e estudo, melhoram a iluminação do local e você se sentirá mais confortável e disposto no seu local de trabalho.

Assim, com os avanços na área de iluminação, indústrias de todos os portes e segmentos podem usufruir de sistemas que favoreçam a redução do consumo de energia e proporcionem aos trabalhadores melhores índices de produtividade. Para atender às necessidades deste mercado, a empresa Avant tem algumas orientações sobre as formas de desenvolver o sistema de iluminação mais eficiente. Segundo o seu diretor comercial, Gilberto Grosso, dadas as particularidades dos setores industriais, para atingir tais objetivos, é preciso, primeiramente, a realização de um projeto luminotécnico bem feito, norteado pelo tipo de atividade exercida. Nele, serão definidas todas as necessidades locais e as soluções mais indicadas para atendê-las. Um dos fatores básicos a ser considerado é o índice de iluminância adequado a cada setor da indústria e que podem variar numa linha de montagem ou numa área de acabamento, por exemplo. No Brasil, a norma NBR 5413 – Iluminância de Interiores – estabelece os valores de iluminâncias médias mínimas em serviço para iluminação artificial em interiores, onde se realizem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras.

Outro ponto importante num projeto de iluminação é a especificação de lâmpadas e equipamentos de qualidade, tendo em vista sua influência direta no resultado do trabalho desenvolvido pelo profissional. “A iluminação inadequada aumenta a possibilidade de erro, impede a identificação de eventuais defeitos no processo e pode favorecer a ocorrência de acidentes”, lembra Grosso. Também é o projeto que define a solução a ser aplicada no ambiente, considerando aspectos como iluminação natural, lâmpadas, luminárias, local de fixação dos equipamentos, nível de automação da instalação e distribuição dos circuitos elétricos e o respectivo dimensionamento. A eficiência do sistema dependerá do uso de equipamentos em conformidade com as normas técnicas.

O mercado oferece produtos de diferentes tecnologias e elevada qualidade. “Tem havido uma evolução significativa, nos últimos anos, em termos tecnológicos. A Avant dispõe de uma ampla linha de produtos eficientes e duráveis indicadas para aplicações em instalações industriais: compactas de alta potência, multivapor metálico, multivapor metálico de descarga cerâmico, vapor de sódio, vapor de mercúrio, mista e sistema de LEDs, que começa a ganhar espaço neste setor e oferece grandes benefícios às atividades produtivas”, destaca o diretor da empresa. São as necessidades presentes e futuras da empresa que devem direcionar o projeto de iluminação e sua implementação deve ser considerada um investimento. Isto porque, se bem preparado e bem executado, pode ser rapidamente amortizado com a redução do consumo de energia, melhor ambiente fabril, mais produtividade, a maior segurança e melhor estrutura para ampliações a longo prazo.

O importante é que, para cada ambiente, seja utilizada a lâmpada que melhor atenda àquela necessidade. Os parques industriais têm como opção, por exemplo, as lâmpadas metálicas em suas várias potências e as compactas fluorescentes espirais high power, ou de alta potência. Essas, comparadas à metálica, são mais acessíveis, pois não requerem ignitor ou reator, sendo ligadas diretamente à rede de energia elétrica. Comparadas à tecnologia das tradicionais incandescentes, as lâmpadas high power de 60, 75 e 105W com excelente qualidade técnica, eficiência luminosa acima de 72 lumens/watts, equivaleriam, respectivamente, a 290W, 370W e 440W. “Por isso, um bom projeto, realizado por um profissional qualificado, com produtos eficientes, pode oferecer ganhos a indústrias de todos os portes”, acrescenta Grosso.

Uma iluminação má ou desadequada do local de trabalho é um risco que pode originar acidentes de trabalho, ou degradação da saúde dos trabalhadores, podendo degenerar numa doença profissional. Dessa forma, o risco de iluminação mais provável de originar um acidente de trabalho é o simples fato de ela ser deficiente e potencializar a exposição de uma pessoa a outros riscos. Numa sala com máquinas em movimento, mesmo que existam sinais de perigo, ou proteções, se a iluminação não for adequada, existe sempre o risco de um trabalhador ser vítima de um acidente devido ao facto de não conseguir ver nem os sinais, nem o perigo do movimento das máquinas Como tal, dentro da filosofia de que todos os riscos existentes devem ser bem identificados, a iluminação toma uma importância fundamental nessa identificação, pois aquilo que não se consegue ver desconhece-se ou esquece-se.

Relacionado ainda com acidentes de trabalho existe o risco do efeito estroboscópico. O efeito estroboscópico consiste num fenómeno que ocorre quando a frequência da radiação luminosa num determinado espaço iguala em valor ou valores múltiplos a frequência de uma qualquer máquina rotativa desse local. Quando essas condições são satisfeitas a visão humana não consegue detectar o movimento da máquina em questão, dando a falsa sensação de que esta se encontra parada. Este fenómeno é muito frequente quando se iluminam máquinas rotativas, que funcionam a uma frequência de 50Hz, com lâmpadas fluorescentes, que acendem e apagam a uma frequência de 100Hz. A saúde de um trabalhador é influenciada pelos seguintes fatores: níveis de iluminação não adequados do local de trabalho (muito baixos ou muito altos); encadeamentos sucessivos e contínuos; cor da luz existente desadequada ao trabalho a executar; e funcionamento deficiente da iluminação (lâmpadas que não mantêm um fluxo luminoso constante, refletor ou difusores sujos, janelas sujas, etc.).

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4 Comentários

  1. Respostas
    1. Obrigado amigo seja bem vindo ao Primeiro Site de Tecnólogos em Segurança do Trabalho!

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  2. Poderia me enviar as referencias bibliográficas do seu artigo?

    Grata.

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    Respostas
    1. No momento estamos em processo de reformulação do site e os computadores que tinha disponíveis tivemos que formata e assim que tivemos te passaremos. Agradecemos sua visita. At. Dinove Comunicações!

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