Orientações são voltadas para profissionais e têm enfoque na prevenção
A queda para o idoso pode significar, além do risco de fraturas, o medo de voltar à andar e a se locomover normalmente (Thinkstock)
A queda para o idoso não significa apenas lesões e machucados difíceis de tratar. Cair pode levar ainda a uma perda de confiança, o que gera dificuldades na locomoção e insegurança até em caminhar normalmente.
Para tentar ajudar no tratamento e na prevenção dessas condições, especialistas da Agile, instituto britânico especializado em fisioterapia para idosos, acaba de divulgar uma nova diretriz a ser seguida por profissionais que trabalham com pessoas na terceira idade em risco de queda.
Fisioterapia para idoso
Confira algumas das novas recomendações propostas no guia da britânica Agile
• Exercícios para a prevenção de quedas devem ter duração de mais de 50 horas por semana, por mais de seis meses
• Inclusão de treinos de força e de exercícios tridimensionais
• Treino para melhorar o equilíbrio, como a prática de Tai Chi
• Quando possível, ensinar o idoso a se levantar do chão — para o caso de quedas
Conforme envelhecemos, os riscos de queda aumentam, independentemente do ambiente e do contexto social. De acordo com o Age UK, instituição de caridade voltada para a terceira idade, cerca de 3,5 milhões de pessoas com mais de 65 anos caem todos os anos naquele país. O custo estimado dos acidentes pode chegar a 4,6 milhões de libras (cerca de 14,5 milhões de reais) por dia.
Diretrizes — As novas regras (confira ao lado) foram desenvolvidas pela Agile, uma rede de fisioterapeutas especializados no tratamento de idosos que correm maior risco de queda. A última diretriz sobre o tema havia sido publicada em 1998. Desde então, diversas mudanças tecnológicas e na prática vinham deixando as normas vigentes desatualizadas.
A nova publicação procura preencher essa lacuna e tem enfoque em questões como gestão, avaliação, prevenção e papel do exercício físico no tratamento. O objetivo é auxiliar o fisioterapeuta a trabalhar com terapias que promovam a prevenção de quedas, melhora no controle do equilíbrio, capacitação para se levantar após uma queda e melhora na confiança dos idosos.
Entre as principais mudanças sugeridas pela nova diretriz, estão os cuidados que os profissionais precisam ter para evitar uma nova queda, o que inclui recomendações específicas sobre programas de exercícios. "Esperamos que os profissionais achem a diretriz fácil de ser usada.
Ela é bem curta, mas contém as informações que são necessárias", diz Victoria Goodwin, especialista da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, e coautora da diretriz.
Fonte: Veja
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