Header Ads Widget

Responsive Advertisement

Incêndio em Mercado Público de Porto Alegre iniciou em Restaurante

O incêndio que atingiu o segundo andar do Mercado Público no último sábado (6), em Porto Alegre, foi provocado por um curto-circuito, iniciado em instalações elétricas de um restaurante, entre o forro e o telhado da banca 46. A conclusão preliminar é do Instituto Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul. "Tivemos um arco voltaico de grandes proporções que chegou a estar acima da fiação elétrica do local. Isso ajudou muito na propagação do fogo. Houve uma sequência de curtos”, disse o perito Rodrigo Ebert, chefe da equipe que trabalha no prédio.
Ainda conforme o perito, somente uma análise mais aprofundada definirá o que realmente aconteceu e se há outro fator que tenha influenciado na propagação das chamas. De acordo com a análise preliminar do IGP, cerca de 20 lojas foram atingidas no segundo pavimento do Mercado Público, que segue isolado para o trabalho da perícia. O laudo deve ser concluído em 30 dias.
O delegado Hilton Muller, responsável pela investigação, descartou que o incêndio tenha sido criminoso. “Não houve incêndio criminoso. Isso é um dado importante. Não foi um ato de vandalismo, como chegou a ser cogitado. O que houve foi um incêndio culposo. Depois vamos definir quem foi o culpado por isso”, ressaltou. Segundo Muller, o proprietário e o gerente da banca onde o fogo começou já foram ouvidos. “Todos os extintores eram novos, as mangueiras estavam funcionando”, afirmou o delegado, isentando de culpa a administração do Mercado Público.
O incêndio
O fogo começou por volta das 20h30 e os bombeiros conseguiram controlar o incêndio às 22h30. Depois, trabalharam no rescaldo. Não houve registro de feridos. Quem estava no prédio conseguiu sair. A prefeitura afirma que todos os equipamentos de proteção contra incêndio do prédio estavam em dia, sendo 57 extintores que foram revisados há 15 dias e 10 mangueiras substituídas por novas. No entanto, como os profissionais que estavam no Mercado precisaram sair rapidamente, não puderam usar os extintores e mangueiras.
Segundo moradores da cidade, hidrantes falharam e faltou água para apagar o fogo. A população que se aglomerava em volta do prédio gritou revoltada "água, água" e vaiou os bombeiros. O prefeito garante que não houve falhas. "O que eu posso dizer é do enorme esforço dos profissionais", disse.
FONTE: G1

Postar um comentário

0 Comentários