Por maior que seja a segurança
implantada nas operações existem riscos que são inerentes às atividades. Por
isso, por mais que sejam controladas, muitas ocorrências podem destruir uma
empresa, sua imagem, máquinas, equipamentos, meio ambientes e até vidas
humanas. A prevenção de vazamentos de produtos químicos, inflamáveis e tóxicos,
controle de risco de incêndios e explosões devem possuir procedimentos que
sejam seguidos rotineiramente e à risca nas empresas. Deve-se considerar que
além dos riscos sob controle existirá sempre a possibilidade de ocorrer
desastres decorrentes de inundações, vendavais, furacões e outras manifestações
de natureza meteorológica ou similar.
Essas ocorrências causam enormes prejuízos
financeiros, solução de continuidade das operações das empresas, acarretam
problemas aos clientes. Esses fatores são extremamente negativos para o setor
privado e podem ser decorrentes da falta de planejamento e a omissão do setor
público. Nesse sentido a responsabilidade impetrada ao gestor de segurança, que
precisa considerar todas as possibilidades para que, a partir daí inicie um
trabalho de planejamento, organização e controle muitas vezes complexo e, além
disso, conscientizar trabalhadores e gestores sobre a importância vital de um
Plano de Emergência. Para elaborar um plano de emergência adequado, primeiro há
que se responder algumas questões que visem esclarecer o que, quando e como fazer,
os recursos humanos e materiais necessários, além dos recursos financeiros que
possam ser canalizados para evitar que uma situação de emergência afete, ou
afete o mínimo as principais operações da empresa, evitando sua paralisação.
Plano de emergência em escola pode limitar as consequências de um
incêndio
O processo para implementação de
um Plano de Emergência pode ser trabalhoso, mas é absolutamente necessário para
qualquer empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, independente do
ramo de atuação, como forma de fazer a diferença numa situação crítica. A
implantação tem como objetivo dotar o empreendimento (escolas, creches,
faculdades, empresas, condomínios verticais e horizontais, laboratórios, centro
de pesquisas, parques de armazenamento de cargas e de produtos inflamáveis,
transportadoras de cargas, etc.) de um nível de segurança eficaz e eficiente;
bem como tentar limitar as consequências de um acidente ao espaço físico da empresa,
por meio das barreiras de contenção criadas; sensibilizar todos para a
necessidade de conhecer e praticar os "procedimentos de autoproteção",
em caso de acidente (só podemos proteger alguém se estivermos protegidos); além
de corresponsabilizar toda a população fixa do local, no cumprimento das normas
de segurança; além de preparar (e organizar) os meios humanos, organizacionais
e materiais existentes para garantir e salvaguardar as pessoas e os bens
(tangíveis e intangíveis), em caso de ocorrência de uma situação perigosa.
André Luiz Padilha Ferreira

Definindo o Plano de Emergência e seus benefícios
Um planejamento bem elaborado, além de minimizar os riscos, pode cessar
a ameaça e empregar de forma otimizada os recursos disponíveis
Um Plano de Emergência, pode ser
definido como a sistematização de um conjunto de normas e regras de
procedimentos, destinado a minimizar os efeitos das catástrofes que se prevê e que
podem se materializar em determinadas áreas, cessando a ameaça, empregando os
recursos disponíveis de forma otimizada. Dessa forma, é um instrumento
simultaneamente preventivo e reativo de gestão operacional, uma vez que, ao
identificar os riscos existentes dentro e fora de uma organização (fatores
endógenos e exógenos), define atribuições específicas e estabelece os meios
organizacionais, humanos e materiais necessários para fazer face ao acidente de
ordem natural (enchentes, alagamento, terremoto, chuva de granitos, entre
outros) ou provocado de forma negligente, imprudente ou por imperícia do ser
humano (vazamento de produtos químicos em via pública, incêndios provenientes
de pane na rede elétrica, explosões etc.).
Envolvimento multiprofissional é importante já que conta com quem
conhece o processo produtivo do começo ao fim
Um PE bem elaborado proporciona
vantagens diante de situações de riscos. Por meio dele, é possível a rápida
intervenção por parte do gestor/ administrador que cuida dessa área específica
para conter a emergência que se deu de forma inesperada. Também é possível
racionalizar e canalizar os esforços para os setores mais importantes, não
deixando que a operação fique paralisada. Por meio do plano pode-se tentar
minimizar a extensão dos danos causados pelos riscos identificados dentro e
fora da empresa, impedindo que estes se alastrem e venham a prejudicar outras
empresas nas áreas adjacentes; além de preservar vidas humanas, acima de tudo.
André Luiz completa afirmando que um plano de emergência bem elaborado leva
tempo, dedicação e conhecimento técnico. "E deve contar com a participação
de vários profissionais que atuam na empresa e que conhecem o processo
produtivo do inicio ao fim (SESMT, engenharia, segurança empresarial e a alta
gestão da empresa)". Um eficiente PE compreende as seguintes fases: a)
Reconhecimento e identificação dos riscos (internos e externos); b) Analise de
Risco e de suas prováveis consequências diretas e indiretas (levando em
consideração os impactos sobre os seres humanos, fauna, flora, nas comunidades
no entorno, sociedade de forma geral, máquinas e equipamentos do processo
produtivo); c) Elaboração de normas e procedimentos técnicos e operacionais
para cada tipo de risco
identificado (formas de prevenção de sinistros, formas de contenção e
confinamento dos riscos, formas de enfrentamento e formas de estabilização,
normalização e reestruturação dos serviços essenciais); d) Escolha adequada dos
recursos humanos, técnicos, dos materiais e equipamentos a serem empregados
para cada situação de risco já detectada; e) E por fim urna Analise Global do
Plano de Emergência para identificação e correção de possíveis falhas. O
bombeiro civil reafirma que o Plano de Emergência pode ser elaborado para todas
as atividades econômicas, desde escolas/faculdades até indústrias de grande
porte com grau de risco elevado. "A NBR n° 15219 tem um escopo básico que
pode ser adaptado para todas as empresas, levando em consideração grau de
risco, tipo de atividade econômica exercida pela empresa, tipo de edificação,
localização da empresa; tipo de insumo envolvido no processo produtivo e os
tipos de riscos oriundos deste processo produtivo". Ele enfatiza que a
implantação de um PE é uma questão legal. "Simplesmente é uma obrigação
legal imposta pelo vasto ordenamento jurídico vigente no nosso País
(Constituição Federal, Código Penal Brasileiro, Código Civil, Lei de Crimes
Ambientais, Consolidação das Leis Trabalhistas, entre outras), que de forma
geral atribuem toda e qualquer responsabilidade civil e criminal por evento
nocivo e lesivo originado por negligência, imprudência ou imperícia por pessoa jurídica ou física que foi a
causadora do fato", adverte Padilha. A legislação de prevenção de
incêndios no País é fragmentada. Ela pode ser estadual ou municipal, mas
certamente existe em qualquer região e deve ser conhecida e seguida pelo gestor
dessa área. É importante compreender, entretanto, que atrelada a essa
legislação existe as boas práticas (normas técnicas) e as demais legislações de
prevenção de acidentes que devem ser consideradas na elaboração do PE.
Etapas para a elaboração e metas para o Plano de Emergência
A elaboração de um PE deve incluir estudos
prévios minuciosos, como a Análise Preliminar de Risco em conjunto com a
estrutura interna de segurança já existente no local. Essas são etapas
sistematizadas de contenção dos riscos identificados, em qualquer situação de
emergência. Para tanto, é importante mapear todo o espaço existente das instalações
prediais, identificando os pontos críticos e vulneráveis dentro da empresa;
assim como identificar os riscos na área interna com base no Mapa de Riscos
Ambiental. Também é imperativo repassar para o departamento de recursos humanos
a necessidade de capacitar os colaboradores (com cursos de atendimento
pré-hospitalar, brigada de incêndio, curso de bombeiro civil, entre outros);
além de levantar os meios e recursos existentes, promover a continuidade na
elaboração do Plano de Abandono de Área e a continuidade na elaboração do Plano
de Contingência.
Ciclo PDCA
• Ação corretiva no insucesso =
Padronizar e treinar no sucesso
• Localizar problemas =
Estabelecer planos de ação
• Verificar atingimento de meta =
Acompanhar indicadores
• Execução do plano = Colocar
plano em prática
O ciclo PDCA é fundamental para alcançar as metas do plano de
emergência
Quanto às metas a serem alcançadas
pelo PE, destaca-se o envolvimento de todos os setores da empresa (RH,
logística, SESMT, financeiro, estratégico, segurança do trabalho, departamento
de segurança patrimonial, entre outros). Há também que se alcançar o
conhecimento real e detalhado das condições de segurança (compra e utilização
de Equipamentos de Proteção Individual, como prevê a NR-6); além da eficiência durante
o planejamento, realizando as devidas correções quando necessário, certificando-se
por meio das verificações (checklist) e da ação; realizando o treinamento
(PDCA), atribuição do responsável pela elaboração do PE do empreendimento.
Dentro das metas temos que identificar todas as carências, situações e
disfunções detectadas; organizar de forma centrada e exata todos os recursos
humanos e materiais, tendo em vista a rápida atuação das equipes em uma
situação de emergência para maximização das possibilidades de resposta e contenção
do problema logo na primeira intervenção; além de prover o desencadeamento do Plano
de Abandono de Área das instalações prediais se a situação exigir e facilitar a
elaboração do Plano de Contingência.
Características e motivos para
elaborar um PE De acordo com André Luiz Padilha Ferreira, algumas características
são básicas quando falamos de um bom Plano de Emergência, como simplicidade,
flexibilidade, dinamismo, adequação e precisão. "Um Plano de Emergência ao
ser elaborado de forma simples e concisa, será bem compreendido, evitando
confusões e erros por parte dos executantes. Qualquer planejamento
(estratégico, tático ou operacional) não pode ser rígido (inflexível); deve
permitir uma flexibilidade e adaptação às situações não coincidentes com os
cenários inicialmente previstos; deve ser dinâmico e atualizado constantemente
em função da migração dos riscos para outros ambientes/locais identificados na
análise de riscos; deve estar adequado à realidade da empresa e aos meios disponibilizados
pela mesma; e ser claro na atribuição de responsabilidades, por isso se realiza
o treinamento periódicos para identificar e corrigir as possíveis falhas
existentes durante a execução (Ciclo PDCA).
Olhar do gestor ou administrador é fundamental para o sucesso do Plano
de Emergência
O gestor de segurança lembra que existem fortes e embasados argumentos para a elaboração de um PE. "Dentre essas razões destacarmos a identificação dos riscos que o empreendimento está exposto e que, a qualquer momento, pode se materializar dentro da empresa. Outro motivo é estabelecer os prováveis cenários de acidentes para os riscos identificados; definir princípios, normas e regras de atuações gerais face aos cenários identificados; organizar os meios (humanos, materiais e financeiros) que podem ser disponibilizados para uma situação crítica e prevê missões que competem a cada um dos grupos intervenientes envolvidos no Plano de Emergência; permitir o desencadear de ações oportunas, rápidas e precisas que se destinam a minimizar as consequências do sinistro; evitar confusões,
erros, atropelos e a duplicação de atuações; prever e organizar antecipadamente
o plano de abandono e de contingência; além de permitir rotinas e procedimentos,
os quais poderão ser testados, por meio de exercícios de simulação", explica
Ferreira. André Luiz enfatiza a importância do gestor/administrador para o
sucesso do Plano de Emergência. "Esse profissional é peça fundamental do
processo. Assim, ao realizar uma Análise de Risco do empreendimento para
posterior elaboração de um Plano de Emergência ou mesmo um simples Plano de
Ação, deve estar atento aos mínimos detalhes. Precisa ter um olhar diferenciado
para identificação destes riscos, neste caso o trabalho em conjunto com os
setores de Segurança do Trabalho, é um requisito fundamental para o sucesso do
Plano de Emergência. Desta forma, a união faz a força e o planejamento
preventivo faz a diferença". Toda organização precisa estar comprometida
com o PE. Mas como conseguir que todos permaneçam engajados? Para André Luiz
toda atividade econômica possui ou está atrelada a um ou vários tipos de
riscos, em maior ou menor grau. "É muito bom quando o planejamento obedece
todos os parâmetros legais, pois traz segurança para todos que ali trabalham.
Todavia, quando o vizinho não trata de forma adequada e consciente os riscos da
sua atividade econômica, que são de sua inteira responsabilidade, pode ocorrer
uma migração do risco com a possibilidade de afetar consideravelmente as demais
empresas no entorno, trazendo prejuízos econômicos, financeiros e até a perda
de vidas", adverte Padilha.
Para o especialista, é por meio do processo de
conscientização (endomarketing e marketing externo) de todos os envolvidos no
processo produtivo, alertando de forma clara e objetiva que determinado tipo de
risco existe, e que sua materialização pode trazer sérias consequências para
todos (risco de lesões graves e ou de morte, paralisação da atividade fim da
empresa, embargo e interdição da empresa devido a multas administrativas, e por
fim, perda de empregos). "Assim palestras educativas, treinamentos contínuos
e exercícios simulados também constituem uma forma direta e indireta de
integração de todos, além de provar que a empresa tem um foco voltado para a
prevenção, ao bem estar de seus funcionários, da comunidade adjacente e de toda
sociedade".
Um Plano de Emergência precisa
ser essencialmente dinâmico e, por mais que contenha detalhes e por melhor que seja,
se não permitir nenhum tipo de alteração no seu escopo principal pode, no
futuro, trazer problemas técnicos e operacionais graves para a empresa, pois
pode paralisar a pronta resposta a uma situação de emergência devido à falta ou
não adequação de algum procedimento ou ausência de um elemento importante para
desencadear o processo de resposta. "Essa é uma falha inaceitável. O
melhor tipo de planejamento é aquele que sofre alterações constantes,
adaptabilidade às novas situações de risco e outras não identificadas que podem
surgir ao longo do processo de crescimento da empresa. Isso se chama visão
estratégica", afirma Padilha. Outra visão estratégica, segundo o bombeiro
civil, é contar com um planejamento pós-evento. "Essa parte vai depender
de quem está elaborando o PE e do nível de conhecimento do profissional. Para o
Pós-Evento Critico geralmente é elaborado um Plano de Contingência ou Plano de Continuidade
de Negócios, que visa reestruturar a empresa e suas atividades principais, estabelecendo
condições seguras para uma transição deste porte e magnitude para uma outra
localidade e/ou edificação já pré-definida no escopo do planejamento, caso se
as instalações não estiverem em condições operacionais e administrativa
satisfatórias para desempenho de atividades laborais". Dessa forma, o
Plano de Contingência é uma extensão do PE, e deve abordar os seguintes
tópicos: a) Outro local/instalações para transferir todo o aparato da empresa,
que deve estar adequadamente preparado para receber todo o efetivo, máquinas e
equipamentos de reserva, se for o caso; b) Meios e formas de controle para
realizar essa transferência de for-ma ordenada, segura para as pessoas.
A ajuda mutua é fundamental
quando o Plano de Emergência é desencadeado máquinas e equipamentos, no menor
espaço de tempo possível; c) Meios e formas de repor ou locar (máquinas e
equipamentos danificados ou destruídos no evento crítico), levando em
consideração o nível de complexidade de reposição de alguns tipos de insumos,
máquinas e equipamentos empregados no processo produtivo, quanto mais sofisticado
e caro, maior será a dificuldade de reposição; d) Meios e formas de restabelecer
as principais funções da empresa que estão paradas; e) Meios e formas de
gerenciar todo o desgaste causado durante esse tipo de operação
multidisciplinar, que envolve uma logística e administração direta de recursos
humanos. Tudo isso, ao mesmo tempo, é muito complicado administrar.
Ajuda Mútua e comunicação
adequada empregam melhores resultados A Ajuda Mútua e a Assistência Externa
Organizada de empresas parceiras e de órgãos do governo (bombeiros militares,
defesa civil, policia militar e civil, departamento de meio ambiente, estaduais
e federais, entre outros) são de suma importância quando um PE é desencadeado,
já que dificilmente alguém ou empresa, por mais especializada e preparada,
consegue gerenciar e resolver uma crise de médio e grande porte sozinha. Esses procedimentos,
tipos de ações complementares e maneira de acionamento em caso de emergência
devem constar no Plano de Emergência, pois é um processo de continuidade das
ações para a solução de emergências para grandes eventos.
Como já foi explicitado anteriormente
o risco do seu vizinho pode lhe afetar diretamente. André Padilha esclarece que
o planejamento pós-evento depende de quem está elaborando o PE e do nível de
conhecimento do profissional. "Para o Pós-Evento Crítico geralmente é elaborado
um Plano de Contingência ou Plano de Continuidade de Negócios, que visa
reestruturar a empresa e suas atividades principais, estabelecendo condições
seguras para uma transição deste porte e magnitude para uma outra localidade
e/ou edificação já predefinida no escopo do planejamento, caso as instalações
não estiverem em condições operacionais e administrativas satisfatórias para
desempenho de atividades laborais". O quesito comunicação também é
indispensável em uma situação de emergência, já que é a base para que todos os
envolvidos sejam alertados e inteirados da situação, inclusive a imprensa.
"Na NBR n° 15219 já contém um tópico especifico voltado para essa
particularidade, a comunidade e os órgãos de governo devem estar cientes das
ações do Plano de Emergência e as situações em que ele é desencadeado, por isso
é importante o conhecimento e o engajamento de todos. Todos devem saber os tipos
de riscos a que estão exposto, suas responsabilidades para evitar os
comportamentos inseguros, o que e quando fazer em uma situação de emergência
confirmada. Concluindo, a gestão deve incorporar e contribuir para que o PE
seja implantado, testado e corrigido quando necessário. Este tipo de planejamento
está atrelado diretamente às demais formas de gerenciamento e controle de
problemas de uma empresa e está incorporado no dia a dia da organização, tipo:
Plano de Segurança Empresarial para as
instalações; Plano de Segurança das Informações; Plano de Emergência; Plano de
Contingência ou Continuidade dos Negócios. André Luiz Padilha Ferreira completa
afirmando que no mundo empresarial moderno não existe mais espaço para tratar
os problemas de forma relativa, pois é mais oneroso para a empresa. "A
solução de crises e tratamento de seus impactos negativos se inicia com
a prevenção. Se detectado e/ou diagnosticado precocemente o problema, mais
fácil e menor será o caminho a se percorrer para encontrar uma solução aceitável
que possa satisfazer a todos. Um Plano de Emergência deve conter as sugestões
dos funcionários da empresa, pois a força de trabalho tem o conhecimento
prático do chão de fábrica".
Fonte: Revista Fire
Fonte: Revista Fire
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