Header Ads Widget

Responsive Advertisement

PROFISSIONAIS DO PRESENTE E PROFISSÃO DO FUTURO: TECNÓLOGOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO.

O título acima será abordado durante esse mês em comemoração ao aniversário de 2 anos do nosso site através de entrevistas com 10 Tecnólogos, relatando o ofício de sua profissão e principalmente a falta de oportunidade no mercado de trabalho por ser uma nova área de atuação. Mesmo tendo a CBO Classificação Brasileira de Ocupação e ainda a liberação do CREA, algumas faculdades estão sem reconhecimento do MEC e para exercer a profissão será necessária a entrada do SESMT.

                         A 1° Entrevista do mês com Rafaela Laila Cunegundes Guimarães/BA:

 Atendendo pelo nome Rafaela Cunegundes, ou apenas Rafa para os mais próximos, sou natural de Candiba na Bahia e consto 20 anos de idade. Recentemente concluí meu curso Tecnólogo em Segurança do Trabalho, todavia ainda não atuo na área. O amor pela profissão fez-me dar início a um trabalho voluntário, “Prevenção”, cujas funções baseiam-se na troca de materiais e informativos relacionados à mesma. Atualmente, este mesmo grupo se uniu ao Trabalho Seguro, Vida Futura para que juntos, possamos ter mais forças para lutar pela nossa causa.


GTSVF- Pra você, o que significa ser um Tecnólogo em Segurança do Trabalho?

Rafaela- Ser um profissional prevencionista, em meu conceito, ultrapassa demasiadamente o simples conceito de uma profissão. O ofício de um tecnólogo se inicia e se finda em um único termo – Responsabilidade. É algo de grande importância, uma vez que seu objetivo é salvar não apenas a integridade de um indivíduo, mas a sua vida. É um ofício tão extraordinário que um erro por menor que seja, pode trazer consequências graves e irreversíveis.

GTSVF- Quais motivos o (a) levaram a escolher a profissão de Tecnólogo em Segurança do Trabalho?

Rafaela- Em verdade, eu escolhi esse curso por ser novo em nossa região e pelas propostas interessantes que ele apresentava, contudo, não tinha motivação. Porém, no decorrer dos estudos, a cada aprendizado eu me envolvia mais e me apegava aos conhecimentos. Assim, ao término, eu já sentia tanto desejo de dedicação que hoje, não tenciono iniciar outros estudos fora dessa área.

GTSVF- Você acha que a faculdade onde você estudou realmente valoriza o Tecnólogo em Segurança do Trabalho ou somente estava interessada nos lucros financeiros?

Rafaela- Tive excelentes tutores que souberam me motivar sempre no decorrer do curso. A faculdade apresentou vários pontos desfavoráveis. Penso que além da teoria, seria imprescindível nos oferecer alguns momentos de prática para melhor fixação do conteúdo. Tanto que não necessitamos fazer estágio, foi facultativo.

GTSVF- Você acredita que alunos que estudaram em universidades públicas, têm mais preparação para o exercício de sua função que os graduados em faculdades particulares?  Por quê?

Rafaela- Acredito que o que garante a excelência não é a faculdade nem os orientadores, mas a atitude do próprio discente em pesquisar, buscar formas de aprender mais e mais sempre, uma vez que qualquer entidade de ensino, seja público ou privado, oferece apenas o conteúdo básico, mas um aprofundamento no estudo depende de nossa própria atitude.

GTSVF- A competência depende do tempo que se passa em uma sala de aula? O que garante a competência do Tecnólogo em Segurança do Trabalho?

Rafaela- O tempo que se passa em uma sala de aula não tem uma importância relevante. A competência, para se chegar a ela, é necessário ter dedicação e ser proativo, uma vez que possuindo estas, os bons resultados são consequências.

GTSVF- Quais as dificuldades você encontrou até chegar o momento da tão almejada formatura?

Rafaela- Em se tratando de minha pessoa, as dificuldades relevantes foram as relacionadas ao trajeto, uma vez que residindo em outra cidade, eu dependia de transporte, chegava na aula sempre atrasada e por essa razão perdia grande parte dos assuntos discutidos.

GTSVF- Quais as maiores dificuldades que um Tecnólogo em Segurança do Trabalho enfrenta para o exercício de sua função?

Rafaela- O maior problema que um profissional enfrenta, trata-se do não reconhecimento da importância dessa função ou até mesmo da desvalorização por parte das empresas. Muitas preferem recorrer a qualquer possibilidade que tenha para não contratar um profissional em sua empresa. Há também o fato de ainda não estarmos inseridos em órgãos como o SESMT, por exemplo.

GTSVF- O mercado de trabalho está preparado para receber os profissionais em Segurança do Trabalho? Por quê?

Rafaela- Hoje, felizmente nosso trabalho está adquirindo um grande reconhecimento, todavia, ainda existem muitas empresas que contratam um profissional prevencionista, mas negligenciam uma parte das normas de SST. Outros fazem o possível para que essa contratação seja desnecessária. Com isso, creio que o mercado de trabalho está pronto sim para receber o profissional, mas não a forma plena do desempenhar de seus deveres.

GTSVF- Qual a postura que uma empresa deve tomar para diminuir os números de acidentes no trabalho?

Rafaela- Inicialmente, ela deve reconhecer o valor de uma boa segurança do Trabalho e os benefícios que ela traz. Deve também aceitar todas as normas e agir de forma correta e desmedida.

 GTSVF- Quais as principais características que um Tecnólogo em Segurança do Trabalho deve apresentar para que possa desenvolver um trabalho eficaz?

Rafaela- Ele deve, acima de tudo, ter amor à profissão, pois possuindo este, as outras qualidades são consequências.

GTSVF- Você acha que existe preconceito contra o Tecnólogo em Segurança do Trabalho por parte dos Técnicos e/ou Engenheiros de Segurança do Trabalho? Qual a razão disso?

Rafaela- Creio que ainda existe sim, embora tenha diminuído muito. Nunca consegui assimilar a razão disto, uma vez que penso que deveríamos caminhar juntos na busca de vários fatores relacionados à Segurança e Saúde do Trabalho.

GTSVF- Você acha que as DRTs, hoje Superintendências do Trabalho, têm colaborado com nossa profissão ou falta atitude por parte delas? Justifique.

Rafaela- Realmente as Superintendências têm colaborado muito, através de fiscalizações, por exemplo. O que falta é uma vigilância maior, mas para isso o trabalhador deve também colaborar, denunciando as condições precárias de trabalho de sua empresa.

GTSVF- Você acha que há espaço para os Tecnólogos no SESMT?

Rafaela- Com toda certeza! O curso de Tecnólogo em Segurança do Trabalho ainda é muito recente, mas podemos perceber que a cada instante alcançamos várias conquistas. O nosso lugar no SESMT é apenas uma questão de tempo e de nosso empenho em lutar por isso também.

 GTSVF- Qual a situação do seu estado diante a segurança do trabalho?

Rafaela- Infelizmente não é muito favorável. Estamos sempre sendo informados de ocorrências de acidentes de trabalho. Ainda precisa-se de muitas mudanças e com urgência.

 GTSVF- O que você tem feito ou pode realizar para fazer a diferença no mercado de trabalho?

Rafaela- Tenho tentado de tudo ao meu alcance, sempre que vejo uma situação irregular em algum tipo de trabalho, procuro repassar os meus conhecimentos, montei também um grupo de troca de materiais relacionados à Segurança do Trabalho e aproveito alguns minutos do meu tempo diário para ler e estudar quaisquer conteúdos pertinentes.

 GTSVF- Quais conselhos você daria a uma pessoa que quer iniciar o Curso superior em Segurança do Trabalho?

Rafaela- Caso a pessoa realmente tenha desejo de trabalhar nessa área, eu diria a ela que não hesitasse em iniciar o curso, pois é uma profissão louvável, diria também que nunca confiasse apenas na teoria adquirida em sala de aula, mas que buscasse, pesquisasse e estudasse o máximo possível.

 GTSVF- Como você acha que o site de Tecnólogo em Segurança do Trabalho pode contribuir para a qualidade de vida na rede mundial?

Rafaela- Continuando a postar assuntos relacionados à Segurança e Saúde do Trabalho, abrindo espaço para opinião do público também. Isso é muito importante.

 GTSVF- Usando a frase “Trabalho Seguro, Vida Futura” crie uma mensagem para os nossos leitores.

Rafaela- Com dedicação e paixão, alcançaremos certamente nossa principal meta: Desenvolver um trabalho seguro e possuir vida futura cheia de esperanças.

 GTSVF- Deixe uma mensagem final para essa entrevista.

Rafaela- Para mim tem sido uma honra imensa fazer parte desse trabalho maravilhoso que desenvolvido pelo Trabalho Seguro, Vida Futura. Para alcançar o sucesso devemos caminhar juntos, um colaborando com o outro, pois o indivíduo sozinho não tem aptidão para se fazer muitas coisas. Estou muito feliz em participar desta entrevista e deixo o meu e-mail, caso algum internauta se interesse em trocar informações profissionais. sstprevencao@trabalhosegurovidafutura.com. Abraços prevencionistas!!!



  • Responsável pela entrevista Josenir Rodrigues componente do GTSVF.