A 2° Entrevista do mês com Rafael Catarino Teixeira/BA,
Sou Rafael, tenho 28 anos, sou Profissional não atuante na área de Tecnologia em Segurança do Trabalho alguém que tenta buscar um relacionamento entre o ser humano e o profissional “homem”.
GTSVF - Pra você, o que significa ser um Tecnólogo em Segurança do Trabalho?
Rafael- Absolutamente um gestor em segurança e saúde do trabalho, não um técnico que faz de forma mecânica, mas o que gere o que administra e o que inova.
GTSVF- Quais motivos o (a) levaram a escolher a profissão de Tecnólogo em Segurança do Trabalho?
Rafael- O perfil do profissional, lutar pelo bem estar do trabalhador.
GTSVF- Você acha que a faculdade onde você estudou realmente valoriza o Tecnólogo em Segurança do Trabalho ou somente estava interessada nos lucros financeiros?
Rafael- Como todos os cursos de sua grade o de tecnólogos também foram valorizados.
GTSVF - Você acredita que alunos que estudaram em universidades públicas, têm mais preparação para o exercício de sua função que os graduados em faculdades particulares? Por quê?
Rafael- Estudei em faculdade particular e acho que estou desempenhando um bom trabalho. Não tenho conhecimento dos que cursaram em outras faculdades.
GTSVF - A competência depende do tempo que se passa em uma sala de aula? O que garante a competência do Tecnólogo em segurança do trabalho?
Rafael- O desempenho, o interesse, a decisão certa na escolha curso, pois talvez não seja o seu perfil.
GTSVF - Quais as dificuldades você encontrou até chegar o momento da tão almejada formatura?
Rafael- Renunciar às vezes algumas coisas para estudar, ex.: o jogo do meu time (Flamengo)
GTSVF - Quais as maiores dificuldades que um Tecnólogo em Segurança do Trabalho enfrenta para o exercício de sua função?
Rafael- Talvez seja do tecnólogo, do técnico e do engenheiro de segurança, todos nós temos a mesma dificuldade. É bater de frente com a área técnica (o engenheiro civil), ele quer pressa, nós queremos eficiência e segurança.
GTSVF- O mercado de trabalho está preparado para receber os profissionais em Segurança do Trabalho? Por quê?
Rafael- Sim, somos os profissionais do momento, que temos o conhecimento e estamos lutando para ser Lei a nossa contratação.
GTSVF - Qual a postura que uma empresa deve tomar para diminuir os números de acidentes no trabalho?
Rafael- Implantar de imediato a política de segurança, esta é de primeira necessidade em qualquer empresa que pretende ser globalizada.
GTSVF - Quais as principais características que um Tecnólogo em Segurança do Trabalho deve apresentar para que possa desenvolver um trabalho eficaz?
Rafael- Boa expressão, perfil empreendedor e curiosidade.
GTSVF- Você acha que existe preconceito contra o Tecnólogo em Segurança do Trabalho por parte dos Técnicos e/ou Engenheiros de Segurança do Trabalho? Qual a razão disso?
Rafael- Quanto ao técnico de segurança o preconceito existente é que na sua grade curricular faltaram algumas disciplinas que são realmente, as que na minha ótica, o torna técnico e não um profissional graduado. Enquanto o engenheiro a sua dúvida é quem perderá a vaga no SESMT, quando conseguirmos o nosso reconhecimento.
GTSVF - Você acha que as DRTs têm colaborado com nossa profissão ou falta atitude por parte delas? Justifique.
Rafael- Os funcionários dos DRTs, seguem apenas o que rege a CLT, não vejo nenhuma resistência.
GTSVF - Você acha que há espaço para os Tecnólogos no SESMT?
Rafael- Essa é a dúvida dos Engenheiros doTrabalho Também, quem vai perder a vaga. Uma coisa é certa nós somos graduados nesta área ainda não tem curso direto para engenheiro do trabalho, portanto, cuidado nós estamos chegando.
GTSVF- Qual a situação do seu estado diante a segurança do trabalho?
Rafael- Por ser um Estado Nordestino, estamos aquém em tudo dos estados do Sul e Sudeste. Precisamos mudar este cenário.
GTSVF- O que você tem feito ou pode realizar para fazer a diferença no mercado de trabalho?
Rafael- Trabalhando com dignidade, fazendo cumprir as atribuições da sua profissão e lutando sempre pela vida e bem estar do trabalhador.
GTSVF – Quais conselhos você daria a uma pessoa que quer iniciar o Curso superior em Segurança do trabalho?
Rafael- É uma área boa, muito promissora, principalmente no estado e cidade onde moro, porém cheia de espinhos, barreiras. Pense bem antes de decidir, não faça como um amigo meu que fez o curso e se arrependeu por não ter o perfil de gestor.
GTSVF – Como você acha que o site de Tecnólogo em Segurança do Trabalho pode contribuir para a qualidade de vida na rede mundial?
Rafael- Dando espaço para que os tecnólogos possam expor as suas opiniões, afinal, saúde e segurança do trabalho não é uma ciência exata e precisamos fornecer e adquirir conhecimentos.
GTSVF- Usando a frase “Trabalho Seguro, Vida Futura” crie uma mensagem para os nossos leitores.
Rafael- Costumo dizer aos meus colegas de trabalho, que prevenção é um ato seguro. E assim trabalhando com segurança teremos vida para colher no futuro.
GTSVF – Deixe uma mensagem final para essa entrevista.
Rafael- Espero que as minhas respostas possam colaborar para o que pretendem fazer com elas, se for para engrandecer a profissão de tecnólogo em segurança do trabalho ficarei muito feliz e conto com a classe para não deixar cair essa peteca. E vamos à luta, com segurança e conhecimento para fazermos um País mais seguro e conhecedor de seus direitos.
- Responsável pela entrevista Josenir Rodrigues componente do GTSVF.
