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PROFISSIONAIS DO PRESENTE E PROFISSÃO DO FUTURO: TECNÓLOGOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO.


         A 4ª Entrevista do mês com Luiz Mesquita/PE


Sou Luiz Mesquita da Silva, tenho 32 anos e me considero um sujeito justo.

GTSVF- Pra você, o que significa ser um Tecnólogo em Segurança do Trabalho?

Luiz- Embora esta profissão ainda não esteja regulamentada juridicamente, pois está passando por período de tramitação na Câmara Federal é uma profissão emergente no mercado de SST e este profissional tem tudo para dar uma “roupagem nova” a esta área tão importante no segmento. É um profissional diferenciado que vem para somar com os demais componentes do SESMET e atuar com dinamismo, metas, profissionalismo, gerenciamento, perdas de processo, distribuição de EPIs, e etc.

GTSVF - Quais motivos o (a) levaram a escolher a profissão de Tecnólogo em Segurança do Trabalho?

Luiz- A área de SST é muito vasta e promissora e o profissional deste segmento tem tudo para dar um salto de qualidade na vida profissional e consequentemente pessoal.

GTSVF - Você acha que a faculdade onde você estudou realmente valoriza o Tecnólogo em Segurança do Trabalho ou somente estava interessada nos lucros financeiros?

Luiz- Esta pergunta é muito pertinente sobre as Faculdades privadas do Brasil não tem compromisso com os respectivos profissionais e sim com a coisa chamada lucro até porque não há na prática uma auditoria do MEC neste sentido existe uma ausência muito grande do poder público no Brasil, lamentavelmente hoje em dia uma educação de qualidade só é encontrada nas Federais da vida.

GTSVF - Você acredita que alunos que estudaram em universidades públicas, têm mais preparação para o exercício de sua função que os graduados em faculdades particulares?  Por quê?

Luiz- Claro exemplo disso é a UFPE que é um centro de referência em todo território nacional em qualidade e pesquisa, dando uma ênfase na qualidade de ensino em todo Brasil. Porque a metodologia da inserção do aluno em Universidade pública é diferente da privada.

GTSVF - A competência depende do tempo que se passa em uma sala de aula? O que garante a competência do Tecnólogo em segurança do trabalho?

Luiz- A competência de um profissional não pode ser avaliada apenas pela sua experiência em sala de aula e sim na sua desenvoltura como profissional e isto só a prática lhe dará, a sala é uma ponte, mas o batente do dia a dia é de suma importância para discernirmos o bom profissional.

GTSVF - Quais as dificuldades você encontrou até chegar o momento da tão almejada formatura?

Luiz- muitas, não têm como enumerá-las como já disse anteriormente para quem vem de uma classe Humilde no Brasil para conseguir uma tão almejada formatura não é nada fácil têm que renunciar muitas coisas, as faculdades particulares no Brasil em sua grande maioria está preocupado intimamente com o lucro e não com o ensino de boa qualidade.

GTSVF - Quais as maiores dificuldades que um Tecnólogo em Segurança do Trabalho enfrenta para o exercício de sua função?

Luiz- A primeira coisa a ser feita é a tão sonhada regulamentação da profissão de (Tecnólogo) que hoje tramita na Câmara Federal com o projeto de lei 2245/07 de autoria do Dep. Federal Reginaldo Lopes do PT de Minas, depois a velha resistência por parte do CONFEA/CREA e até os próprios Técnicos em Segurança do Trabalho que por sua vez acham que sua vaga no mercado de trabalho será ameaçada quando na realidade estes profissionais poderão trabalhar simultaneamente juntos para dar uma ênfase maior à área de SST.

GTSVF - O mercado de trabalho está preparado para receber os profissionais em Segurança do Trabalho? Por quê?

Luiz- Esta profissão já está regulamenta há 25ª e houve um avanço substancial na área de SST nestes últimos anos, porém o que precisa ser feito na prática é uma política de iniciativa pública e ser cumprida a legislação com mais veemência sabemos que na prática o discurso é outro.

GTSVF - Qual a postura que uma empresa deve tomar para diminuir os números de acidentes no trabalho?

Luiz- Primeiro de tudo ter a consciência que a área de SST é o seu corpo multidisciplinar que é o SESMT é fundamental na prevenção de acidentes do trabalho dentro da organização e isto não é despesa e sim investimento e lucro para organização, partindo desta metodologia a organização vai ter um destaque de credibilidade e contribuição social na sociedade de uma maneira geral.

GTSVF - Quais as principais características que um Tecnólogo em Segurança do Trabalho deve apresentar para que possa desenvolver um trabalho?

Luiz- Acho que a principal de todas é ter um conhecimento do que representa para ele como Tecnólogo as Normas Regulamentadoras chamadas NRs, a Legislação previdenciária Trabalhista e ler bastante sobre a área. Tendo isto para as demais coisas o dia a dia ele pode fazer acontecer, como dinamismo, espírito de equipe, ouvir, ter uma boa oratória e comunicação com empregados, fornecedores e etc.

GTSVF - Você acha que existe preconceito contra o Tecnólogo em Segurança do Trabalho por parte dos Técnicos e/ou Engenheiros de Segurança do Trabalho? Qual a razão disso?

Luiz- sim, por conta do (LOBE) termina influenciando nesta relação, mas após a tão sonhada regulamentação da nossa profissão isto tem tudo para ser minimizada.

GTSVF - Você acha que as DRTs têm colaborado com nossa profissão ou falta atitude por parte delas? Justifique.

Luiz- A DRT Delegacia regional do Trabalho faz sua parte, mas como é um órgão federal está vinculada ao governo e sabemos que existe uma resistência quanto a nossa profissão, mas depois tudo irá ficar bem pelo menos é o que esperamos.

GTSVF- Você acha que há espaço para os Tecnólogos no SESMT?

Luiz- Claro que sim o nosso CBO é muito claro quanto as nossas atribuições e com certeza iremos dar uma relevante contribuição no SESMET.

 GTSVF- Qual a situação do seu estado diante a segurança do trabalho?

Luiz- Atualmente Pernambuco está vivendo um momento impar na sua economia e consequentemente esta economia está muito aquecida e nos últimos anos a área de SST está em uma crescente à construção civil liderando ao lado do setor de serviços, mas precisamos ter um apoio mais eficaz do sindicato e associações.

 GTSVF- O que você tem feito ou pode realizar para fazer a diferença no mercado de trabalho?

Luiz- Sou recém formado e procuro minha inserção ainda no mercado de trabalho não é nada fácil, mas espero dar uma relevante contribuição.

GTSVF – Quais conselhos você daria a uma pessoa que quer iniciar o Curso superior em Segurança do trabalho?

Luiz- Que esperasse a tão sonhada regulamentação e consequentemente a inserção no SESMET e depois sim faria o curso em uma instituição de credibilidade junto ao Ministério da Educação.

GTSVF – Como você acha que o site de tecnólogo em segurança do trabalho pode contribuir para a qualidade de vida na rede mundial?

Luiz- A Internet hoje é uma ferramenta indispensável no nosso cotidiano então uma ferramenta como esta tem tudo para nos ajudar a fazer a chamada NETWORK que é importante para os profissionais de SST se atualizarem, trocarem conhecimentos e aprendizados.

GTSVF- Usando a frase “Trabalho Seguro, Vida Futura” crie uma mensagem para os nossos leitores.

Luiz- a prevenção é o melhor remédio para acidentes de Trabalho.

GTSVF – Deixe uma mensagem final para essa entrevista.

Luiz- Gostaria de parabenizá-los pela iniciativa foi muito valida, o projeto é sensacional, são iniciativas como esta que elevam o conhecimento e abertura para novos horizontes do profissional de SST.

  • Responsável pela entrevista Josenir Rodrigues componente do GTSVF.