7ª Entrevista com Mauri Ferreira Duarte/PE

GTSVF- Pra você, o que significa ser um Tecnólogo em Segurança do Trabalho?
Mauri- Tenho orgulho do meu curso, ele é tudo que eu esperava.
GTSVF - Quais motivos o (a) levaram a escolher a profissão de Tecnólogo em Segurança do Trabalho?
Mauri- A proposta (grade curricular) oferecida pelo curso.
GTSVF - Você acha que a faculdade onde você estudou realmente valoriza o Tecnólogo em Segurança do Trabalho ou somente estava interessada nos lucros financeiros?
Mauri- Não sei se palavra correta seria “Valoriza”, mas acredito que a Faculdade que foi a primeira no Norte Nordeste a acreditar e implantar esse curso procurou dar o destaque para que o mesmo fosse reconhecido, como também os esforços exercidos pela coordenação para fazer o intercâmbio com as empresas.
GTSVF - Você acredita que alunos que estudaram em universidades públicas, têm mais preparação para o exercício de sua função que os graduados em faculdades particulares? Por quê?
Mauri- Sim, mas em minha opinião não é a entidade de ensino que faz o aluno, e sim o inverso.
GTSVF- A competência depende do tempo que se passa em uma sala de aula? O que garante a competência do Tecnólogo em segurança do trabalho?
Mauri- A sala de aula é muito importante, porém é com dedicação que conseguimos a competência.
GTSVF - Quais as dificuldades você encontrou até chegar o momento da tão almejada formatura?
Mauri- Por incrível que pareça, o aluno que procura o ensino particular, não significa exatamente se tratar de uma pessoa de posses financeiras, pelo contrário é aquele que precisa trabalhar para pagar as mensalidades, e a maior dificuldade foi a financeira, assim como muitos colegas que não conseguiram concluir.
GTSVF - Quais as maiores dificuldades que um Tecnólogo em Segurança do Trabalho enfrenta para o exercício de sua função?
Mauri- Depende o que você entende por função, nosso curso nos permite desenvolver inúmeras funções, ex. podemos ministrar aulas, cursos e treinamentos, elaborar programas como: PPRA, PPR, LTCAT, PPP, PCMAT, etc., agora alguns colegas insistem em trilhar por apenas um caminho (que é trabalhar na indústria) aí dificulta pelo fato de ser um curso novo e os empresários ainda o desconhece, o que acontecerá com o tempo.
GTSVF - O mercado de trabalho está preparado para receber os profissionais em Segurança do Trabalho? Por quê?
Mauri- Os profissionais de Segurança do Trabalho sim, porém a profissão de Tecnólogo ainda precisa ser melhorada, conforme explicado na questão anterior.
GTSVF - Qual a postura que uma empresa deve tomar para diminuir os números de acidentes no trabalho?
Mauri- Implantar uma política de Segurança, acreditar e fornecer condições para que a mesma possa atuar de forma independente.
GTSVF - Quais as principais características que um Tecnólogo em Segurança do Trabalho deve apresentar para que possa desenvolver um trabalho eficaz?
Mauri- Deve atuar como um gestor, ou seja, tenha uma visão holística, entenda segurança como um conjunto de ciências.
GTSVF - Você acha que existe preconceito contra o Tecnólogo em Segurança do Trabalho por parte dos Técnicos e/ou Engenheiros de Segurança do Trabalho? Qual a razão disso?
Mauri- Sim, até mesmos alguns colegas que são Técnicos e se formaram em Tecnólogos, torcem contra, ou seja, preferem a comodidade de continuar sendo o carregador de malas dos Engenheiros. Tudo isso se dá pela ignorância, por não conhecer exatamente as atividades do Tecnólogo as quais em nada se chocam com as dos Engenheiros.
GTSVF - Você acha que as DRTs têm colaborado com nossa profissão ou falta atitude por parte delas? Justifique.
Mauri- Não vejo como sendo de Responsabilidade das DRTs, o desenvolvimento da nossa profissão, creio que essa responsabilidade é de todos nós, inclusive de algumas instituições como, por exemplo, a FUNDACENTRO.
GTSVF - Você acha que há espaço para os Tecnólogos no SESMT?
Mauri- Sim, não vejo empecilho para tal, é só uma questão de tempo, e enquanto isso não ocorre temos que ir à luta.
GTSVF- Qual a situação do seu estado diante a segurança do trabalho?
Mauri- O estado de Pernambuco não é diferente de outros estados, a segurança ainda carece de muita atenção.
GTSVF- O que você tem feito ou pode realizar para fazer a diferença no mercado de trabalho?
Mauri- Precisamos estar sempre nos preparando, é o que tenho feito, logo após a conclusão do curso já realizei uma especialização em Gestão Ambiental, Didática no Ensino Superior, outros cursos complementares e hoje estou na graduação de Direito.
GTSVF– Quais conselhos você daria a uma pessoa que quer iniciar o Curso superior em Segurança do trabalho?
Mauri- Que examine a grade curricular, e se é isso mesmo que ela procura, costumo falar para meus alunos que o profissional de segurança tem que gostar do que faz.
GTSVF – Como você acha que o site de Tecnólogo em Segurança do Trabalho pode contribuir para a qualidade de vida na rede mundial?
Mauri- Através dos trabalhos e conhecimentos ali postados.
GTSVF- Usando a frase “Trabalho Seguro, Vida Futura” crie uma mensagem para os nossos leitores.
Mauri- Trabalho Seguro, satisfação familiar e social, com um futuro garantido.
GTSVF – Deixe uma mensagem final para essa entrevista.
Mauri- Fazendo um trabalho honesto, com ética e sempre preocupado com o próximo, estaremos cumprindo o nosso papel principal de Tecnólogo de Segurança do Trabalho.
Responsável pela entrevista Josenir Rodrigues componente do GTSVF.
Responsável pela entrevista Josenir Rodrigues componente do GTSVF.